5 coisas que você precisa saber para negociar moeda estrangeira no Brasil

Os contratos futuros de moedas por dólares são operados por investidores do mundo todo com dois objetivos. Um deles – o chamado hedge – tem como intuito proteger negociações (como compra e venda de serviços e produtos, como commodities) que possam ser afetadas por oscilações cambiais nos meses subsequentes ao acordo. Outro grupo de investidores faz especulação sobre o preço de uma determinada moeda em relação a outra com a expectativa de obter ganhos em uma data futura.

No Brasil, esse tipo de contrato vem batendo sucessivos recordes. Só em março deste ano, foram negociados na B3 uma média de 18.500 contratos por dia – um crescimento de 330% em relação à média negociada em 2019. A entrada de dois formadores de mercado (um banco e a Infinox Capital, corretora inglesa que atua como formadora de mercado há mais de 11 anos) vem contribuindo para esse aumento. Isso porque os market makers, como também são conhecidos, têm o papel de manter as ofertas durante a sessão de negociação, tornando o ambiente mais favorável para a compra e venda de ativos. “Os contratos futuros de moedas em dólares são relativamente novos para a B3 e, com a entrada de novos provedores de liquidez, o acesso aos preços pode ser melhorado”, explica Sam Chaney, head comercial da Infinox. A seguir, o executivo e outros especialistas esclarecem algumas dúvidas sobre este mercado.

 1. O que muda com a oferta de pares de moedas contra dólares?

Antes, a B3 disponibilizava apenas pares de moedas contra reais. O investidor que buscava ter a exposição da moeda contra o dólar tinha que operar dois contratos: o da moeda desejada contra reais e o contrato futuro de dólar contra reais para obter a exposição desejada. “Isso gerava riscos de execução e maior custo para os investidores”, explica Marcos Skistymas, superintendente de juros e moedas da B3.

2. Por que esse tipo de produto passou a atrair mais investidores?

Porque, por meio da atuação dos formadores de mercado, os investidores têm a tranquilidade de negociar os contratos de moedas estrangeiras contra dólares com mais liquidez, além da maior facilidade para entrar e sair de suas posições quando necessário a preços justos de mercado. “Ninguém quer entrar em um mercado sem liquidez. Vender abaixo do valor e comprar acima inibe qualquer um a operar. Com a entrada de market makers, esse mercado ganha muito mais solidez”, diz José Francisco de Matias, CEO da Arsenal Securities, empresa focada em oferecer soluções em hedge, trade e investimentos personalizados.

3. Qual a diferença entre contratos futuros e spot (CFDs)?

Os contratos spot fornecidos pelas corretoras internacionais não são negociados em um mercado centralizado. Além disso, os contratos futuros oferecem mais transparência e menos riscos, pois são negociados em um ambiente regulamentado (como é o caso da B3) e, por meio dele, todos os investidores negociam sob as mesmas condições.

4. Como ter acesso ao mercado futuro de moedas?

Qualquer brasileiro pode acessar os contratos futuros de moedas por dólares por meio de uma corretora local regulamentada pela CVM. “Isso significa que eles têm acesso agora ao mercado de maior liquidez do mundo sem ter que levar o seu dinheiro para fora do País. E isso tudo sob o marco regulatório de uma das maiores bolsas do mundo: a B3”, diz Chaney. Ele também explica que, para abrir uma negociação de futuros em moeda, o investidor deve ter um valor mínimo de margem em sua conta. Entre as especificações desse tipo de contrato estão tamanho, variação mínima e meses de vencimento.

 (Abril Branded Content/Abril Branded Content)

5. Quais as vantagens de negociar contratos futuros de moedas em dólar?

Entre as maiores vantagens desse tipo de produto está a liquidez (esse mercado movimenta uma média de US$ 5 trilhões por dia em todo o mundo). Segundo Chaney, diante da pandemia que o mundo enfrenta e a redução da liquidez de vários mercados, os contratos futuros de moedas em dólares têm sido vistos pelos investidores como uma oportunidade de aumentar a diversificação de portfólio. Matias destaca também a importância de quem faz uma exportação saber quanto irá receber. A preocupação deve ser a mesma do lado de quem compra. “Imagine quem fez uma dívida em dólares há seis meses e não pensou nisso. Hoje, a dívida é 25% maior”, alerta. “Muitas vezes a empresa investe em pessoas, em máquinas, mas deixa de lado a tecnologia de comercialização. Usem esse tipo de contrato e de ferramenta a favor dos negócios.”

Qualquer dúvida sobre o produto acesse: www.infinoxpro.com ou www.b3.com.br


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