De acordo com dados da Serasa, 1,6 milhão de brasileiros já foram negativados em 2021 por não pagarem suas dívidas.
Mas o total de inadimplentes, que está em 63 milhões, não é o maior no comparativo com o último ano, quando chegou a bater em 65,9 milhões no mês de abril.
Para auxiliar quem deseja sair dessa lista, a especialista em planejamento financeiro Nathalia Arcuri, fundadora da startup de educação financeira Me Poupe!, com mais de 6 milhões de inscritos no YouTube, separou cinco dicas práticas. Veja abaixo:
1) Aplique o torniquete nas dívidas
Torniquetes são dispositivos de contenção de hemorragias, aplicados nos membros (inferiores e superiores) em época de guerra, geralmente para conter lesões graves.
Aplicar o torniquete nas dívidas significa interromper o processo: se está endividado, pare imediatamente de fazer novas dívidas.
2) Defina o percentual máximo que as dívidas podem tomar do seu salário
Segundo Arcuri, o ideal é ter cerca de 20% da sua renda comprometida para o pagamento de dívidas. Se você já ultrapassou esse valor, saiba que está na hora de parar.
3) Estude para negociar com melhores argumentos
Os bancos sabem tudo sobre o perfil de cada cliente, incluindo o seu: quanto ganha, quanto gasta e quanto pode pagar. Porém o que você sabe e qual argumento tem usado para negociar suas dívidas com seu gerente ou até mesmo o atendente de telemarketing de determinada instituição financeira?
Sim, existem informações que podem te ajudar (e muito) a reduzir suas dívidas, entre elas:
- Saiba a diferença entre a taxa básica de juros () e a taxa de juros que seu banco cobra de você;
- Consulte regularmente seu score de crédito e estude como fazer para melhorá-lo;
- Entenda quais são os tipos de crédito disponíveis para você. Podem existir , até em outras instituições, que te farão pagar menos. Sim, a portabilidade de dívida entre bancos existe e é um direito de todo cidadão.
4) Tente trocar uma dívida mais cara por uma mais barata
Os piores juros são aqueles que cobram uma taxa maior do que 3% ao mês. Tente procurar uma maneira de trocar um empréstimo que cobra de 5% a 10% ao mês por um que tenha juros de 2% a 3% ao mês.