Câmara define comandos das comissões; Bia Kicis deve ficar com a CCJ

As lideranças partidárias da Câmara definiram nesta terça-feira, 9, as bancadas que indicarão os presidentes das 25 comissões permanentes da Casa. O PSL ficou com três: a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a Comissão do Meio Ambiente e a Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Para o comando da primeira delas, a mais cobiçada entre os deputados, o partido decidiu indicar a bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF).

As articulações pela indicação de Bia Kicis geraram repercussão negativa entre parlamentares, que consideram a postura da deputada muito radical para um colegiado que tem a responsabilidade de avaliar a constitucionalidade dos projetos que tramitam na Câmara. Antes de irem ao plenário, as propostas legislativas passam pela CCJ. Na prática, a presidência pode decidir arquivar ou atrasar a tramitação das matérias.

O fato de Bia Kicis ser investigada no inquérito dos atos antidemocráticos, autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), também pesa contra ela. O inquérito apura manifestações feitas por grupos organizados pró-Bolsonaro, com pautas que atacam a Constituição, como fechamento do STF e do Congresso, além de discursos a favor de um novo golpe militar no país. A indicação da deputada desagrada até ministros do Supremo.

Também conhecida por ser grande defensora do presidente Jair Bolsonaro, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) será a indicada do PSL para assumir a Comissão do Meio Ambiente. O nome escolhido pelo partido para presidir o colegiado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento é o da deputada Aline Sleutjes (PSL-PR).

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