Perigo em dobro: deepfakes podem tanto fazer pessoas acreditaram no que não é real, como também se recusarem a acreditar no que é verdadeiro
Semanas atrás, vídeos do ator Tom Cruise fazendo truques e contando piadas viralizaram.
O conteúdo foi rapidamente desacreditado, mas apenas depois de ser visto e compartilhado milhões de vezes.
Tudo não passava de uma brincadeira com a deepfake, técnica que usa inteligência artificial para criar montagens ultrarrealistas.
Mas e se não fosse?
Conforme a tecnologia nos permite brincar mais rápido e facilmente com a imagem de qualquer um, nos aproximamos perigosamente de viver uma constante parábola do Menino e o Lobo, onde o fake se torna mais real, e a realidade se torna questionável.
Esse, talvez, seja o real perigo de inovações como o deepfake: não só fazer com que pessoas acreditem no que não é real, mas fazer com que se recusem a acreditar na verdade.
Por enquanto, as informações digitais mais traiçoeiras continuam sendo as meias-verdades disparadas no grupo da família.
Mas precisamos estar preparados para um futuro no qual ver para crer não será, nem de longe, suficiente.
*Diego Brasil é redator da FSB Comunicação
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