Veja abaixo as rotas e destinos que ficaram mais caros comparando o período de junho a setembro de 2020 com junho a setembro deste ano:
Rotas que ficaram mais caras
São Paulo – Aracaju
Aumento de 69% (de R$ 522 a R$ 881)
São Paulo – Vitória da Conquista
Aumento de 72% (de R$ 466 pra R$ 801)
Porto Alegre – São Paulo:
Aumento de 78% (de R$ 324 a R$ 577)
Porto Alegre – Rio de Janeiro
Aumento de 67% (de R$ 365 a R$ 609)
João Pessoa – Rio de Janeiro
Aumento de 64% (de R$ 544 a R$ 889)
Brasília – Fortaleza
Aumento de 55% (de R$ 584 para R$ 905)
Brasília – Recife
Aumento de 69% (de R$ 491 a R$ 829)
O Viajala ressalta que esses são os preços médios das passagens encontradas entre junho a setembro do ano passado pra junho e setembro deste ano.
Portanto, o usuário não necessariamente fará a pesquisa de hoje e encontrará esse valor. Há quem encontrará preços mais baixos e quem encontrará preços mais altos, dependendo da temporada para a qual buscou, como feriados, e também a antecedência.
Destinos nacionais que ficaram mais caros
Voos para São Paulo estão 37% mais caros
Voos para Vitória da Conquista estão 52% mais caros
Voos para Cuiabá estão 48% mais caros
Voos para Brasília estão 58% mais caros
Voos para Rio de Janeiro estão 40% mais caros
Voos para Recife estão 43% mais caros
Voos para Curitiba estão 48% mais caros
Voos para Aracaju estão 66% mais caros
Voos para Goiânia estão 56% mais caros
Voos para Porto Alegre estão 54% mais caros
O estudo analisou mais de 7 milhões de buscas de voos realizadas em várias cidades da América Latina entre junho e setembro de 2021, período de reativação das viagens devido ao avanço da vacinação, e comparou os resultados com os mesmos meses de 2020, quando o Brasil vivia o primeiro pico da doença.
Planejamento mudou
A antecipação da busca dos voos (ou seja, o tempo entre a procura pela passagem e a data do embarque) mudou. Em viagens nacionais, a média de antecipação é de 26 dias, 13% mais que no ano passado. A antecipação máxima no período analisado é de 74 dias antes da viagem.
Para voos internacionais, a antecipação média passa a ser de 76 dias no período analisado deste ano, uma queda de 27% em relação ao ano passado. A antecipação máxima foi de 152 dias, 20% menos que o máximo observado no mesmo período de 2020.
Uma justificativa para isso, segundo o CEO do Viajala, é que os céus do Brasil nunca estiveram totalmente fechados, diferentemente de outros países latinos. “Aqui, houve uma diminuição vertiginosa na oferta dos voos, mas não houve proibição de voar, e a queda dos preços e a instabilidade da covid no Brasil foram fatores que impulsionaram os viajantes a fazer planos mais improvisados, em cima da hora”, explica.
O avanço da vacinação garantindo um certo controle da doença no Brasil combinado com a alta dos preços das passagens faz com que os viajantes voltem a planejar os voos nacionais com alguma antecedência. “Já em relação aos voos internacionais, a antecipação cai provavelmente porque agora, com os anúncios frequentes de reabertura de fronteiras, as viagens são plausíveis, com datas reais. Antes, as pesquisas eram mais inspiracionais ou sem data fixa, já que ainda era impossível viajar para vários países para fazer turismo.”
A recomendação é sempre antecipar ao máximo a compra dos bilhetes, pois a tendência é que continuem a subir. “Para destinos nacionais recomendamos antecipar a compra em pelo menos um mês para conseguir preços bons. Já passagens internacionais devem ser adquiridas com dois a três meses de antecedência. Ou seja, agora é o momento de planejar a viagem de final do ano ou das férias de janeiro”, conclui Allier, do Viajala.
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