Sob o nazismo, o futuro papa Bento XVI, morto neste sábado, 31, ingressou na Juventude Hitlerista, que era obrigatória na época.
No entanto, ele era um dissidente silencioso e não foi a nenhuma reunião do grupo, segundo o seu biógrafo John Allen Jr. Ele se juntou posteriormente ao exército alemão, mas com 16 anos desertou do serviço militar.
Sua ligação com o nazismo na juventude foi desenterrada quando Bento XVI se tornou papa. O tablóide do Reino Unido The Sun foi o primeiro a ressuscitar seu passado e publicou uma reportagem com o título: “Da juventude nazista…para Papa Ratzi” quando ele sucedeu João Paulo II.
Como um padre jovem, Bento XVI criou uma teologia progressista. Mas a revolução dos estudantes de 1968 gerou uma desconfiança sobre a esquerda e provocou uma mudança para uma teologia mais ortodoxa na igreja.
Bento XVI estudou filosofia e teologia em Munique e Freising e ensinou em diversas universidades. Depois, se tornou arcebispo de Munique em março de 1977 e cardeal três meses depois.
Bento 16: um papa conservador perseguido por escândalos
Os 10 últimos Papas e a duração de seus pontificados