A degradação ambiental não interessa aos negócios

O Brasil não se beneficia com o desmatamento na Amazônia, na Mata Atlântica, no Cerrado ou no Pantanal. Pouquíssimas pessoas se beneficiam disso e apostam na ineficiência do Estado em coibir a degradação e em estimular políticas públicas eficientes e capazes de dar respostas aos problemas atuais. Enquanto isso, uma grande parcela da sociedade, de empresas e cientistas busca desenvolver o país no campo socioambiental e, dessa forma, gerar melhor qualidade de vida, em um ambiente seguro para as atividades econômicas.

É preciso despertar no Brasil o interesse na conservação das florestas com o objetivo de utilizar a Amazônia, a Mata Atlântica e os demais biomas como prestadores de serviços ambientais estratégicos para nossa sociedade e para o mundo. Porém, até hoje nossos governantes não valorizaram esses patrimônios de forma adequada.

Em nossas mãos, está a condição perfeita para avançarmos na busca por soluções para uma economia de baixo carbono, respondendo aos anseios da sociedade por produções sustentáveis e produtos renováveis. Esse é um caminho seguro pelo qual devemos unir esforços para reconduzir o país pós pandemia. A natureza dos nossos negócios demanda conhecimento científico, parcerias e um marco regulatório ambiental que possibilite enfrentar os desafios relacionados à água, à energia e às mudanças climáticas.

As características ambientais do Brasil colocam o país em um patamar de alta competitividade e eficiência em produtos como a celulose, que demandam investimentos em pesquisa, posturas e práticas socioambientais corretas, com certificação que garanta a sua credibilidade. A Lei da Mata Atlântica possibilitou investimentos em programas nas unidades florestais das nossas empresas relacionadas à restauração de áreas degradadas e à proteção de remanescentes de vegetação nativa. E isso por meio de uma estratégia de conduta socioambiental que contribui para o combate dos efeitos das mudanças climáticas, com o plantio de eucalipto e preservação de áreas de mata nativa, que potencializam o sequestro e de carbono.

O braço de pesquisa da Suzano, a FuturaGene teve papel de destaque nessa conduta socioambiental, desenvolvendo espécies de eucalipto mais resistentes a pragas, mais produtivas e com menor necessidade de agroquímicos que impactam no meio ambiente. Em fazendas experimentais em São Paulo, temos no momento, em teste, árvores com uma proteína que possui efeito inseticida natural e que previne a infestação de alguns insetos.

O apoio a proteção de florestas e matas nativas em Unidades de Conservação públicas e privadas, envolve comunidades de entorno, gestores públicos, estimulam negócios e mostram como a implementação local das leis ambientais, por meio dos Planos Municipais da Mata Atlântica, é um modelo que pode e deve ser ampliado para os outros biomas brasileiros, de forma eficiente e pacífica.

Meio Ambiente, saúde, negócios e desenvolvimento caminham juntos. Apostamos nisso para hoje e para o futuro.


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