Adolescente ianomâmi morreu por falta de cuidados médicos, diz entidade


O jovem ingressou no Hospital Geral de Roraima (HGR) com sintomas respiratórios em 18 de março, mas só foi diagnosticado com covid-19 dia 7 de abril


RIO – Entidade que representa os direitos dos ianomâmi fez neste sábado um alerta para o iminente aumento de casos entre indígenas contaminados com o coronavírus depois da morte do adolescente Alvanir Xrixana, de 15 anos, em Roraima.

A Hutukara Associação Yanomami aponta negligência nos cuidados com o indígena desde o primeiro momento em que ele apresentou sintomas da covid-19, há três semanas, e chama a atenção das autoridades responsáveis pela presença de garimpeiros na comunidade onde a vítima morava.

“Ele ingressou no Hospital Geral de Roraima (HGR) com sintomas respiratórios em 18 de março, mas só foi diagnosticado com covid-19 dia 7 de abril. Durante todo esse tempo ele estava com a doença e não foi atendido com os cuidados necessários”, diz o comunicado que traça uma linha do tempo da crise de saúde do ianomâmi.

Ele deu entrada no Hospital Geral no dia 3 de abril, com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Seu primeiro teste havia dado negativo, porém teve o resultado confirmado na segunda testagem para covid-19, na terça-feira.

Entre 18 de março e 3 de abril ele foi dado alta três vezes no HGR. Ele morreu por atendimento inadequado e falta de cuidados, diz a entidade.





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