Alimentos mais caros desde anos 70 são desafio para governos

Por Agnieszka de Sousa e Jeremy Diamond, da Bloomberg

Seja pão, arroz ou tortilhas, governos no mundo todo sabem que alimentos mais caros podem ter um preço político. O dilema é se podem fazer o suficiente para não ter que pagar.

Os preços globais dos alimentos subiram 33% em agosto em relação ao ano anterior, com óleo vegetal, grãos e carne em alta, segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). E a situação não tende a melhorar com condições climáticas extremas, custos crescentes de frete e fertilizantes, gargalos de transporte e escassez de mão de obra. As reservas cada vez menores de moeda estrangeira também afetam a capacidade de alguns países de importarem alimentos.

Da Europa à Índia, políticos agora distribuem mais ajuda, ordenando que vendedores reduzam os preços e mudem as regras comerciais para mitigar o impacto sobre consumidores.

A questão é mais preocupante em mercados emergentes, onde o custo dos alimentos responde por uma parcela maior dos gastos das famílias, e em países atingidos pela crise. No Líbano, o grupo militante Hezbollah reforçou seu poder no país com a distribuição de alimentos. Mas mesmo os Estados Unidos tomam medidas para aumentar o acesso a alimentos, o que se tornou mais urgente durante a pandemia de coronavírus.



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