Ameaça ao teto de gastos foi pivô de tensão recente de Mansueto no governo


O secretário do Tesouro Nacional já afirmou que o aumento do BPC, com custo anual superior a R$ 20 bilhões, poderia “significar o fim do teto dos gastos”


Mansueto Almeida, de saída do cargo de secretário do Tesouro Nacional, é um defensor enfático do teto de gastos, mecanismo que limita o avanço das despesas à inflação e que serve como uma espécie de “âncora fiscal” sinalizadora do compromisso do governo com o ajuste das contas. A equipe econômica atribui ao teto de gastos o sucesso na redução dos juros no Brasil e vê risco de uma reversão desse cenário benigno em caso de flexibilização.

A ameaça ao teto inclusive foi pivô de um dos momentos de maior tensão recente de Mansueto no governo. Em 11 de março, dia já de turbulência no mercado devido à declaração de pandemia do novo coronavírus pela Organização Mundial de Saúde, o Congresso Nacional derrubou um veto presidencial e, na prática, ampliou o alcance do benefício assistencial a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, o BPC. O custo anual passa de R$ 20 bilhões.

Após a derrubada do veto, uma sucessão de ligações e reuniões da equipe econômica ditou o ritmo tenso das conversas. Naquele mesmo dia, Mansueto disse ao Broadcast que a votação do Congresso poderia “significar o fim do teto dos gastos”.



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