American Airlines cortará 30% de sua equipe administrativa

A American Airlines cortará 30% de seus postos administrativos e prevê também uma redução no número de pilotos e tripulantes da empresa, informa um documento interno ao qual a AFP teve acesso nesta quinta-feira (28).

Atingida pela pandemia de covid-19, a companhia aérea afetará, com a nova medida, 5.100 de suas 17.000 vagas administrativas.

Assinado por Elise Eberwein, uma das líderes executivas da companhia, o documento indica que a decisão faz parte de um plano de demissão voluntária em andamento. Pelo menos 39.000 dos 100.000 funcionários da empresa já aderiram ao mesmo.

Assim como as demais empresas de transporte aéreo do mundo, a American Airlines sofreu diretamente os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

A britânica EasyJet anunciou nesta quinta-feira o corte de 4.500 postos de trabalho, ou 30% de seus funcionários, para enfrentar a crise provocada pela pandemia. Com suas atividades paralisadas há algumas semanas, a EasyJet informou que busca preservar suas finanças e se adaptar ao tráfego aéreo limitado durante um longo período.

A empresa, que tem 15.000 funcionários, une-se, assim, às concorrentes British Airways, Ryanair e Virgin Atlantic, que também anunciaram demissões recentemente. A companhia confirmou a retomada progressiva dos voos a partir de 15 de junho, sobretudo as conexões domésticas no Reino Unido e na França.

A Kuwait Airways anunciou hoje a demissão de 1,5 mil funcionários expatriados, ou 25% de seus trabalhadores estrangeiros, devido a “dificuldades importantes” acarretadas pela pandemia.

A decisão faz parte de um “plano global” para enfrentar as consequências econômicas da crise sanitária, informou a companhia aérea do rico país do Golfo, que emprega cerca de 7 mil pessoas, incluindo uma grande maioria de estrangeiros.

“Frente à crise do novo coronavírus e seu impacto negativo nas operações comerciais, a Kuwait Airways anuncia a demissão de cerca de 1,5 mil funcionários não-kuwatianos”, tuitou a empresa, alegando “dificuldades importantes”.

Assim como outros países do Golfo ricos em petróleo, o Kuwait foi fortemente afetado pela queda da receita do óleo e a desaceleração econômica provocada pela pandemia, além das medidas de confinamento estritas no mundo. Como quase todas as companhias aéreas do Oriente Médio, a Kuwait Airways, que conta com uma frota de 30 aviões, teve que interromper seus voos.

A Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) estimou no mês passado que as companhias aéreas terão uma receita 24,5 bilhões de dólares menor em 2020 e que o fechamento do espaço aéreo põe em risco cerca de 1,2 milhão de empregos no Oriente Médio e norte da África.

Continue lendo

Recomendados

Desenvolvido porInvesting.com
Negócios, Todos

Notícias relacionadas

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Preencha esse campo
Preencha esse campo
Digite um endereço de e-mail válido.
Você precisa concordar com os termos para prosseguir

Menu