Apesar de Orçamento resolvido, desgaste e eleição geram apreensão com 2022

A sanção do Orçamento com vetos de 19,8 bilhões de reais em despesas e o bloqueio de mais 9 bilhões de reais pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada gerou um alívio provisório ao mercado com a limitação do risco fiscal no curto prazo. No entanto, os desgastes sofridos pelo governo para chegar a uma solução sobre a peça orçamentária neste ano foram um sinal de instabilidade política que levanta alerta sobre o risco para as contas públicas no próximo ano, avaliam analistas ouvidos pela EXAME.

Para o diretor para Brasil da consultoria Eurasia, Silvio Cascione, o impasse da negociação, que causou reação negativa do mercado nas últimas semanas, foi uma “amostra” de riscos que podem continuar marcando as discussões orçamentárias nos próximos anos se não houver uma recuperação sustentada da economia.

“No ano que vem estamos trabalhando com a premissa de que haverá uma folga embaixo do teto, porque a inflação vai cair. Mas se não tivermos essa melhora do quadro econômico, com o câmbio ainda muito desvalorizado, pressionando a inflação do segundo semestre por conta de incertezas, o espaço reduz e a gente vai ter esse embate em ano eleitoral”, afirma.



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