Após liderar atos, torcidas organizadas planejam candidatos às eleições

Por trás dos atos de rua contra o presidente Jair Bolsonaro realizados nas últimas semanas, torcidas organizadas planejam lançar candidatos às eleições municipais. Pelo menos 38 integrantes de grupos de torcedores de times de futebol pretendem concorrer ao cargo de vereador em 20 cidades, segundo a Associação Nacional das Torcidas Organizadas (Anatorg).

Nos partidos políticos, há quem acredite que integrantes de torcida organizada podem ter boa votação. Em meio ao impacto da covid-19, não deve haver campanha de rua. A visibilidade que esses líderes de protestos anti-Bolsonaro têm, principalmente nas redes sociais, pode ajudá-los a serem lembrados no dia da votação.

A articulação das arquibancadas contra Bolsonaro precede a pandemia e foi motivada pela sanção sem vetos do presidente à Lei 13.912/19, que endurece as punições para as torcidas em casos de violência nos estádios.

Os atos de rua reuniram integrantes de Gaviões da Fiel, Mancha Alviverde, Independente, Torcida Jovem do Santos, Palmeiras Antifascista, Democracia Corintiana, e Porcomunas, além de outras organizações com bandeiras em defesa da democracia e pautas contra o governo federal.

“Estamos atravessando uma nova era na qual os movimentos sociais são autônomos e têm vida própria. Eles tendem a ser uma nova onda na organicidade da sociedade civil”, disse Alex Sandro Gomes, o Minduim, integrante da Gaviões da Fiel e presidente da Anatorg. A entidade reúne 214 das 782 torcidas uniformizadas do país.

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