Após trimestre recorde, bolsas têm teste com segunda onda da covid-19

O primeiro trimestre de 2020 foi marcado pelo baque com os efeitos da pandemia do coronavírus. O segundo, por uma euforia com preços baixos, com estímulos de bancos centrais e com a possibilidade de uma retomada em V na economia. Qual será o tom dos investidores nas bolsas mundo afora no terceiro trimestre do ano, que começa nesta quarta-feira.

O pregão de ontem trouxe a confirmação de recordes na Europa e nos Estados Unidos. O índice europeu Euro Stoxx 600 teve seu melhor trimestre desde março de 2015, com alta de 12,6% desde o início de abril — fechando junho com queda de 13,3% no ano. O americano S&P 500, por sua vez, subiu ainda mais: 19,95%, no melhor trimestre desde 1998, marcando uma queda de apenas 4% no ano.

No Brasil, o Ibovespa fechou junho em alta de 8,76% e o trimestre com uma incrível valorização de 30%. Ainda assim, está 20% abaixo da pontuação do início do ano (118.500).

As próximas semanas, e meses, devem ser marcadas por uma atenção dupla às notícias econômicas e às ondas de contágio da covid-19. No campo econômico, os Estados Unidos apresentaram bons dados de confiança do consumidor e anunciaram empréstimos de 140 bilhões de dólares a restaurantes e hotéis. A China anunciou hoje que a atividade industrial cresceu em maio no maior ritmo desde dezembro. No Brasil, a taxa de desemprego, de 12,9%, veio em linha com as projeções. E o governo anunciou ontem a renovação do auxílio emergencial de 600 reais, o que tende a impulsionar o comércio nas próximas semanas.

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