Aquecimento global causa fome em Madagascar; outros países podem sofrer

Longe dos olhos do mundo, a ilha africana de Madagascar sofre a primeira fome oficialmente em consequência do aquecimento global – anunciou recentemente o Programa Mundial de Alimentos (PMA). Sua ministra do Meio Ambiente, presente em Glasgow para a COP26, alerta que “outros países podem passar” pela mesma situação.

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A metade sul deste país insular no Oceano Índico sofre com uma seca sem precedentes nos últimos 40 anos, que deixou mais de 1,3 milhão de habitantes em grave desnutrição, e 30.000 deles, sofrendo com a fome.

“A situação é crítica, e as previsões de chuva não são boas”, alerta a ministra Baomiavotse Vahinala Raharinirina, em entrevista à AFP.

“A desertificação, a temperatura de 45°C ao longo do ano, a falta de água, as mulheres que hoje caminham 20 km para buscar uma garrafa d’água são realidades”, acrescenta.

“Há cerca de dez anos, essa fome ocorre regularmente e, há quatro anos, piora a cada ano”, ressalta.

Se não houver uma redução rápida das emissões de carbono para conter o aquecimento global, “a situação no sul de Madagascar hoje será a de três quartos do país em 2080, ou 2100: isso significa mais de 20 milhões de pessoas”.



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