As armas da Renner na crise: produção super rápida e pouco estoque

O setor de moda foi duramente impacto pela crise do novo coronavírus no Brasil e no mundo. Na Renner, a maior varejista de roupas do país, não foi diferente. No primeiro trimestre, a companhia teve lucro de 10,4 milhões de reais, ante 162 milhões de reais de lucro no mesmo período do ano passado. Uma queda de 94%. Ainda assim, o presidente da empresa Fabio Adegas Faccio afirma à EXAME: “Essa é a hora da Renner.”

O executivo, à frente da Renner desde abril do ano passado, usa o automobilismo para falar do momento da companhia num cenário especialmente desafiador. “O Ayrton Senna era favorito quando não estava chovendo. Quando chovia, era certeza que ele ganharia. Com a Renner é a mesma coisa. Quando não está chovendo somos favoritos. Na chuva, não tem para ninguém”.

Dentre os diferenciais da empresa para navegar nesse momento difícil o executivo destaca seu modelo ágil de produção. Antes, o ciclo de produção de peças da Renner era de seis a nove meses. Hoje leva de 10 a 45 dias nos produtos nacionais. O modelo permite que a empresa trabalhe com menos estoque e consiga atender com mais rapidez às tendências buscadas pelos clientes.

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