Asap, Smart: as siglas por trás das estratégias de SAP e Metsavaht

Que a sustentabilidade virou um imperativo para os negócios ninguém duvida. Não à toa, sete de cada dez empresas da América Latina já consideram esse tema uma de suas prioridades estratégicas. É o que revelou uma pesquisa patrocinada pela SAP Brasil, líder de mercado no segmento de software para aplicativos empresariais, com 450 companhias latino-americanas de porte médio e grande.

Outra descoberta significativa do levantamento: 28% dos líderes anunciaram planos de aumentar recursos neste ano para se adequar ao chamado ESG, mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia. “Sabe por que isso tudo está acontecendo?”, pergunta Cristina Palmaka, presidente da SAP no Caribe e na América Latina. “Porque vale a pena investir em sustentabilidade.”

Ela lembra que, hoje em dia, o desenvolvimento sustentável é uma estratégia e não um modismo ou algo opcional. “E é bom lembrar que quando falamos de sustentabilidade não estamos mais englobando apenas a responsabilidade ambiental, mas também a necessidade cada vez maior de uma governança robusta e correta”, acrescenta Cristina. Daí a importância de uma cadeia de suprimentos alinhada com o que o ESG prega.

“Hoje precisamos de empresas e líderes duplamente inteligentes”, frisa a presidente da SAP Brasil. Convém lembrar que, para a companhia, empresas inteligentes são aquelas que aplicam tecnologia avançada e processos práticos para tornar os negócios mais ágeis, integrados e resilientes — receita que favorece resultados melhores mesmo em situações adversas.

“É por isso que adotamos a seguinte sigla, que norteia nosso dia a dia: Smart”, conta a executiva. Corresponde a cinco palavras, em inglês, que orientam todas as ações da SAP: específicas, mensuráveis, factíveis, realistas e oportunas.

SAP NOW Brasil

Num encontro virtual que deu continuidade à edição de 2021 do SAP NOW Brasil, maior evento digital de tecnologia do país — todas as conversas podem ser conferidas no site do Portal da Empresa Inteligente —, Oskar Metsavaht apresentou a sigla que lhe serve de norte: Asap.

Significa o seguinte: as sustainable as possible, as soon as possible (o mais sustentável possível, o quanto antes). “Não é de uma hora para a outra que uma empresa que utiliza processos e materiais que remontam à revolução industrial, de 200 anos atrás, se integra à economia verde”, defendeu o estilista. 

Argumentou que a sustentabilidade é uma inovação, que envolve custos e leva tempo para ser colocada em prática. “Vivemos um período de transição para a economia verde, é o que a sociedade quer”, reconheceu.

Depois, disse o seguinte: “Quando você quer iniciar um projeto de sustentabilidade, ele não precisa começar dentro da sua empresa, pois nós somos capazes e devemos interferir em toda a cadeia de suprimentos. Todo grande gestor deve conhecer inteiramente sua cadeia”.

ESG: o início de uma jornada

Do encontro com Metsavaht também participaram Marcele Andrade, Head do Centro de Excelência e Inovação da SAP; Ricardo Zibas, sócio da ERM; Marcos Roig, South EMEA GTM Director da SAP; e a jornalista Patrícia Maldonado, responsável por apresentar o evento.

“Mesmo com todas as incertezas que nos cercam, a sustentabilidade é um pilar cada vez mais sólido”, lembrou Patrícia, abrindo o debate. “A redução de desperdício nas cadeias de abastecimento, a busca constante por mais eficiência e a criação de novos modelos de negócio ainda mais inteligentes são alguns dos fatores que vão influenciar imensamente o crescimento de longo prazo das organizações”.

Para Marcele Andrade, sustentabilidade é uma jornada que apenas começou. “Significa fazer negócios com propósito”, resumiu. “Sempre aconselho a trazer o propósito para dentro da estratégia da companhia, e daí derivá-lo para todas as atividades e iniciativas”.

Já Zibas frisou que nenhuma empresa mais tem dúvida se deve aderir ou não ao que prega o ESG. “Práticas do tipo servem muito para o setor financeiro mapear riscos e oportunidades”, explicou. “Permitem separar o joio do trigo, as companhias com boa reputação daquelas que podem perder valor por falta de compromissos sustentáveis”.

Convém reforçar que a cadeia de suprimentos virou uma chave importante para as empresas interessadas em participar da economia verde.

Seus fornecedores já aderiram à jornada ESG? Eis uma pergunta que todo empresário engajado agora precisa fazer. Inovar, renovar, reutilizar e reciclar são outras ações indispensáveis.

Já a otimização da gestão da cadeia de fornecedores — o que a Inteligência Artificial e as leituras de tendências de mercado facilitam — permite acabar com perdas processuais e residuais, favorece o desenvolvimento de produtos recicláveis e a redução das emissões de carbono, entre outros benefícios.



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