Auxílio emergencial: Bolsonaro diz que governo trabalha para Brasil superar “situação lamentável”

O presidente da República, Jair Bolsonaro, citou nesta terça-feira 16, que o governo brasileiro prepara uma nova rodada do auxílio emergencial até que o País consiga superar a “situação lamentável” de hoje. O chefe do Planalto participou de uma reunião remota extraordinária do Prosul – Foro para o Desenvolvimento e Progresso da América do Sul (Prosul).

Na segunda-feira, 15, a média móvel diária de óbitos pela covid-19 no Brasil bateu recorde pelo 17º dia consecutivo, chegando a 1.855, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa.

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.275 novos óbitos pela doença, fazendo o total de vítimas chegar a 279.602.

O governo prepara uma nova rodada do auxílio, mas por enquanto, com pagamento limitado a R$ 44 bilhões.

Durante sua fala, Bolsonaro não citou as medidas de isolamento social adotadas no País, por ele criticadas quando fala a apoiadores.

No discurso, fez referência a ações tomadas pelo governo no combate à pandemia e ao grande número de trabalhadores informais público-alvo do auxílio emergencial. “Os pagamentos totalizaram mais de 50 bilhões de dólares. Neste momento, trabalhamos para estender esse, o auxílio emergencial do governo federal, por mais alguns meses, até que consigamos superar a situação lamentável que temos hoje.”

Agenda liberal 

Bolsonaro também fez um discurso favorável a reformas e à agenda liberal. Ao lado do presidente, no encontro, estavam o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Bolsonaro afirmou que o governo está “firmemente” determinado a aprovar iniciativas que vão permitir o crescimento sustentável do País nos próximos anos, como a reforma administrativa, a tributária, a nova lei de falências e a privatização de empresas estatais.

O presidente ainda disse que o governo vai atuar para aprovar os marcos regulatórios de petróleo e gás, infraestrutura viária, saneamento e bioeconomia, de modo a aumentar a melhorar o ambiente de negócios e incentivar investimentos.

O chefe do Planalto também destacou que as medidas de enfrentamento da pandemia de covid-19 possibilitaram que o Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 caísse 4,1%, “menos da metade da queda projetada por especialistas no início da pandemia”.

No Boletim Focus, porém, a mediana mais negativa foi de -6,59%, em julho. “Com as medidas tomadas pelo nosso governo, iniciamos a recuperação já no quarto trimestre de 2020, com crescimento de 3,2% ante o trimestre anterior.” No terceiro trimestre, já houve retomada, de 7,7%.

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