Bancos mantêm juro do cheque especial no teto estipulado, BB baixa mais

Desde janeiro, bancos não podem cobrar mais do que 8% ao mês pela linha de crédito; média passava de 12% no ano passado

São Paulo – O Banco do Brasil foi o banco que mais baixou os juros do cheque especial até aqui, consideradas as maiores instituições financeiras do país.

De acordo com as novas regras do Banco Central (BC), que entraram em vigor em 6 de janeiro, os bancos não podem mais cobrar mais do que 8% ao mês pelos juros do cheque especial – até o ano passado, a média de mercado para essa linha de crédito chegava a 12% ao mês, e mais de 300% ao ano,

De acordo com acompanhamento mensal que começou a ser feito desde então pelo Procon-SP, o BB baixou a taxa mensal dos juros do cheque especial de 7,99%, em janeiro, para 7,73% em fevereiro.

Todos as demais instituições verificadas derrubaram a taxa para o teto de 8% no início do ano, quando a medida entrou em vigor, e não fizeram mais cortes depois disso. Foram considerados os seis maiores bancos de varejo do país, que, além do BB, incluem ainda Bradesco, Caixa, Itaú Unibanco, Safra e Santander.

Na média, os juros mensais do cheque especial cobrados por esses bancos foi de 7,96%, ante 8% em janeiro. Em um ano, é o equivalente a 150% de cobrança.

Não houve alteração nas taxas cobradas nos empréstimos do crédito pessoal, com a Caixa na dianteira com os juros mais baixos (veja tabela ao fim).

Para o levantamento, o Procon considerou as taxas máximas praticadas em cada modalidade. Elas podem variar de acordo com o perfil e o grau de relacionamento do cliente com o banco.

Veja abaixo as taxas médias mensais por serviço, em fevereiro, de acordo com o Procon. Para saber as taxas praticadas em janeiro, veja aqui.

 

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