Bares e restaurantes voltam a atrair empregos, público e planos

Sinais claros de que a pandemia começa a ser controlada levam esperança até para um dos ramos da economia mais duramente atingidos pelas medidas de restrição. No último ano, o negócio de bares e restaurantes chegou a registrar o encerramento de cerca de 2,5 mil estabelecimentos na cidade. Agora, começa a sair do estado crítico. Números sobre a geração de empregos formais mostram que o setor no estado apresentou variação positiva de 1.784 contratações no mês de agosto. Ao mesmo tempo, o avanço da flexibilização promete atrair mais público: em decreto anunciado para hoje, o prefeito Eduardo Paes dispensa a exigência de distanciamento mínimo de 1 metro entre as mesas.

De maio a agosto, restaurantes e similares foram a segunda principal atividade geradora de empregos formais no estado (mais 3.630) e a terceira na capital (mais 1.926). Entre as capitais brasileiras, o Rio lidera com o saldo de vagas de trabalho abertas (3.252) em bares e restaurantes nos últimos 12 meses, seguido por Fortaleza (1.931) e Curitiba (1.433). Também são notícias bem-vindas os anúncios de abertura de novas casas na cidade. A lista de atrações a caminho inclui mais uma filial de bar temático para quem gosta de samba e a chegada à Barra de um boteco badalado da Zona Sul. Só da conhecida cadeia Outback, estão previstas, até novembro, novas unidades no Ilha Plaza Shopping, no Madureira Shopping e no ParkJacarepaguá.

Nesta semana, abre as portas na Praia do Flamengo mais um Bar do Zeca Pagodinho, empreitada do grupo BFW. A casa, que já existe na Barra, ainda vai ganhar uma terceira unidade no novo shopping ParkJacarepaguá, que tem inauguração prevista para novembro. O chef da rede é patrimônio da cozinha de boteco carioca: Antonio Carlos Laffargue, o Toninho, dono do Bar do Momo, na Tijuca.

Toninho lembra que lançou mão no Momo de estratégias para sobreviver, mas, agora, já respira mais aliviado:

— Estamos nos recuperando, pagando contas atrasadas. Com a liberação do uso do espaço público, chegamos agora a 80 % do faturamento que tínhamos antes. A economia segue imprevisível, mas confiamos que o maior número de pessoas vacinadas ajude a alavancar o movimento no final do ano.

O BFW, dono de outras marcas no Rio, como Porquinho e D’Heaven, se prepara para mais expansões. Hoje, o grupo emprega 600 pessoas, mas deve chegar a 1.300 até janeiro de 2022.

— A gente acredita na ciência, dessa forma vamos voltar à normalidade — diz Pedro Henrique Pacheco, diretor-adjunto do Grupo BFW.



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