bares ficam vazios na sexta-feira após aglomerações

A aglomeração que se viu nos bares da zona sul do Rio na noite de quinta-feira não se repetiu no começo da noite de sexta-feira 3, seja por conta do clima frio (a temperatura era de 19°C), da garoa que atingia a cidade ou da péssima repercussão que as aglomerações da noite anterior haviam causado. A reportagem circulou pelo Leblon entre 17h30 e 19h, quando o movimento ainda era pequeno.

Donos de bares afirmam que estão respeitando as regras e que a aglomeração aconteceu da porta para fora. “Nós reduzimos o número de mesas, exigimos que os clientes usem máscaras e fechamos às 23h. Mas na rua fica cheio de gente e de camelôs, e não podemos controlar”, diz Manuel Rocha, de 69 anos, um dos donos do bar Jobi. Tradicional ponto de boemia no Leblon, fundado em 1956, o Jobi funcionava de quinta a sábado até as 6h – nos outros dias, até as 4h. Agora que fecha às 23h, faltou combinar com o público. “Da porta para dentro respeitamos as regras, e agora não atendemos ninguém na rua. Mas não posso evitar que as pessoas fiquem aglomeradas no espaço público, bebendo cerveja que compram dos camelôs”, diz. Às 18h30 de ontem o Jobi era o mais lotado dos seis bares visitados pela reportagem, mas seguia as regras determinadas pela prefeitura.

No Belmonte, outro tradicional ponto de boemia no Leblon, às 18h45 desta sexta-feira apenas 5 das 30 mesas estavam ocupadas. “Normalmente ficamos até as 2h, mas ontem (quinta) paramos de atender às 23h e não tivemos problemas de aglomeração, mesmo na calçada, porque não deixamos camelôs trabalharem aqui”, contou o gerente Antônio Matias.

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