Bell Marques lançando moda? febre no BBB, as bandanas vieram para ficar

O BBB causa certo frisson em seus espectadores a cada semana. Nada parece passar despercebido diante das câmeras: brigas, intrigas e alianças estão muito bem formadas diante do público e repercutem constantemente na internet. Nem mesmo as roupas dos participantes ficam de fora da observação geral – e, nesse sentido, o uso de bandanas tem chamado a atenção do público.

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Nesta quinta-feira, (18), a comparação do acessório com o cantor Bell Marques foi inevitável no Twitter, em um post que ganhou mais de 100 mil curtidas:

Mas, afinal, será que a bandana  realmente tem chances neste verão? Para profissionais que trabalham com moda, sim. O acessório já vinha ganhando os holofotes desde 2019, com os desfiles da Dolce & Gabanna e da Gucci, segundo a stylist Lu Federman. Na opinião dela – e dos demais profissionais ouvidos — o seu uso no BBB é apenas a comprovação de que ganha cada vez mais adeptos.

Para Ana Vaz, consultora de moda, trata-se de parte de uma tendência gerada pela pandemia, a do “above-the-keyboard dressing” (ficar “arrumado” acima do teclado, para aparecer bem em chamadas de vídeo, por exemplo). “Vamos ver colares mais marcantes, lenços usados no pescoço e na cabeça, blusas com golas, tudo isso ganhou espaço com a pandemia. E se torna um reforço para o uso das bandanas”, explica.

Diante da tendência, uma pergunta permanece: como encontrar a “bandana ideal”? Para os profissionais ouvidos pela EXAME, não existe uma regra – basta entender o próprio estilo e a mensagem que se quer passar. “Se o intuito é ter uma para a vida inteira, talvez seja melhor investir em estampas básicas, que podem ser facilmente combinadas com outras peças. Peças como jeans e camisetas básicas vão muito bem com as bandanas, mas, de novo, tem que se avaliar o estilo de cada um”, afirma Marcio Banfi, stylist.

Micro e pequenas empreendedoras lucram com acessório

Pequenas empreendedoras têm tido sucesso para vender as bandanas – e usam o Instagram como uma plataforma para ajudar a conquistar consumidoras. Na plataforma, a hashtag #bandana tem mais de 4 milhões de publicações. Variações como #bandanapet , #bandanascarf e #bandanastyle têm mais de 50 mil publicações, cada.

Em um assunto tão “em alta”, Luiza Nagaoka, sócia da marca Slow Motion, focada em consumo sustentável, afirma que teve sucesso recente com a venda do item. A marca, fundada há mais de trinta anos, se revitalizou no ano passado e, em outubro, lançou uma nova coleção, que incluiu as bandanas. Resultado: os itens foram os que se esgotaram primeiro.

Agora, a marca deve trazer uma nova coleção – e, é claro, os itens também estarão presentes. Eles devem fazer parte de um contexto maior e ajudar a apoiar causas sociais. “Queremos focar bastante no empoderamento feminino e vamos doar uma parte do nosso lucro para instituições que apoiam mulheres em situação de vulnerabilidade”, afirma Nagaoka.

Outra microempreendedora que lucra com o acessório é Isabela Palmieri, dona da Entrelaço Design. A marca produz acessórios para o cabelo desde o ano passado e o lançamento das bandanas, em novembro, foi um sucesso. A produção é 100% manual e, por isso, poucos itens são fabricados a cada coleção, trazendo um quê de exclusividade. “Acredito que, daqui pra frente, isso só possa melhorar. É o que espero”, afirma Palmieri.

 



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