Boeing 737-Max apresenta novo defeito; Gol tem unidade afetada no Brasil

Fabricante confirma possibilidade de falha elétrica na aeronave, envolvida em dois acidentes fatais nos últimos anos

Boeing-737-MAX Avião Boeing da Gol: companhia é a única a operar o 737-MAX no Brasil

Avião Boeing da Gol: companhia é a única a operar o 737-MAX no Brasil (GOL/Divulgação)

O Boeing 737-Max está envolvido em outro problema: depois de ficar 20 meses parado por defeitos de desenho e software de controle que colocavam em risco a operação – e que chegou a ser proibida pelas agências de aviação em todo o mundo – a aeronave novamente foi colocada sob alerta pelo fabricante. Só que, desta vez, o problema se deve ao sistema de aterramento elétrico.

De acordo com a empresa norte-americana, o espaço destinado à função pode ser insuficiente, gerando risco de sobrecargas e pane do conjunto. Procurada, a Boeing disse ter informado 16 companhias aéreas que operam o modelo, mas não revelou quais. No Brasil, a Gol é a única a voar com o 737-Max. Procurada, a companhia aérea diz que apenas uma das oito unidades foi afetada.

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“Seguindo os princípios de segurança que regem a nossa companhia, decidimos realizar proativamente a suspensão dos voos desta aeronave, conforme recomendado pela fabricante. A GOL está em contato com a Boeing, aguardando instruções para a resolução do problema, e somente retornará a aeronave afetada para o serviço após a certeza de que todas as ações corretivas tenham sido aplicadas e validadas pela fabricante, sempre em coordenação com as autoridades”, diz em comunicado.

Com 5.049 unidades encomendadas, o 737-Max é o maior sucesso da comercial da Boeing. Entretanto, a aeronave se envolveu em dois acidentes que causaram a morte de 346 pessoas em 2018 e 2019. Após uma correção no sistema “anti-stall” – responsável pela perda de controle em ambos os casos fatais –, o modelo passou a operar normalmente e já teve 453 unidades entregues.

“Estamos trabalhando em estreita colaboração com a FAA, Administração Federal de Aviação dos EUA, nesta questão de produção. Também estamos informando especificamente nossos clientes impactados e forneceremos orientações sobre quais as medidas corretivas adequadas”, diz o fabricante. Em nota, a FAA afirma que o modelo deverá permanecer temporariamente em solo nos EUA.

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