Bolsonaro diz que Guedes vai achar recurso para voto impresso em 2022

Segundo cálculos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o voto impresso teria um custo de 2 bilhões de reais aos cofres públicos. Caso o projeto que tramita no Congresso Nacional seja promulgado, o Ministério da Economia vai encontrar recursos para garantir o cumprimento da nova regra. “Se passar, você [Paulo Guedes] vai achar recurso para que o voto seja auditável em 2022″, afirmou o presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira, 22, durante o lançamento do Plano Safra 2021/22.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que implementa o voto impresso está em debate na Câmara dos Deputados. De autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), a ideia do texto é para que, ao registrar o voto eletrônico, haja uma impressão em papel, e que este documento seja depositado em uma urna física. Caso haja necessidade de auditar, pode ser feita tanto pelo meio digital quanto pelo meio físico.

O Congresso Nacional já aprovou outras leis na mesma linha, em 2009 e em 2015, mas foram consideradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, revogadas por uma nova lei ou vetadas pela Presidência. Os argumentos apontavam para o risco ao sigilo do voto ou o custo das impressões, por exemplo.

Em entrevista à EXAME no fim de maio, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que acredita no sistema de votação atual, e que ele se mostra seguro, mas que “não se pode submeter o Brasil a uma eleição em 2022 e que seu resultado possa ser questionado”.



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