Brasil suspende taxa para importar milho, soja, farelo e óleo de soja

O governo brasileiro suspendeu novamente a alíquota do imposto de importação aplicado às compras de milho, soja, óleo e farelo da oleaginosa vindos de países de fora do Mercosul, disse nesta segunda-feira o Ministério da Agricultura, na tentativa de conter os preços internos, que marcam sucessivas altas mesmo diante de possíveis recordes na produção nacional de grãos.

Segundo o comunicado, a medida que zera a Tarifa Externa Comum (TEC) entra em vigor sete dias após a publicação da resolução, sendo válida até 31 de dezembro de 2021, conforme definição do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex).

A redução na tarifa de importação tem potencial de beneficiar os Estados Unidos, grandes produtores globais de grãos, enquanto não começa a colheita da segunda safra de milho do Brasil, a principal do país.

No caso da soja, a indústria brasileira conta com grande oferta, uma vez que as principais regiões produtoras finalizaram recentemente a colheita.

Em outubro do ano passado, a Camex já tinha autorizado a suspensão do imposto de importação para o milho até 31 de março deste ano e da soja até 15 de janeiro de 2021. A queda da TEC, contudo, não foi aproveitada anteriormente pelos importadores, que se concentraram mais em produtos do Mercosul, de onde já importam sem tarifa.

O Ministério da Agricultura disse que, quando foi anunciada a primeira isenção, a expectativa era de que as cotações externas se estabilizariam e a safra de grãos 2020/21 teria uma produção suficiente para reequilibrar a oferta e a demanda.

Além da firme demanda das indústrias de carnes, que usam milho e farelo de soja para ração, o Brasil está com uma produção crescente de etanol de milho.

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