BTG Pactual (BPAC11) renova recordes de receitas e lucro líquido no 3º tri

O BTG Pactual (BPAC11) alcançou novos recordes de receita e líquido ajustado no terceiro trimestre de 2021, segundo o resultado que acaba de ser divulgado nesta manhã de terça-feira, dia 9, antes da abertura do mercado.

As receitas totalizaram 3,845 bilhões de reais no período, com avanço de 55% na base anual e de 2% em relação ao segundo trimestre. O lucro líquido anual chegou a 1,794 bilhão de reais, com altas respectivamente de 77% e 4%.

O volume de captação do maior banco de investimentos da América Latina foi de 87,7 bilhões de reais de julho a setembro, o segundo maior de sua história, atrás apenas dos 98 bilhões de reais no trimestre anterior (que contou com o volume de 12 bilhões de reais da aquisição da Necton Investimentos).

O estoque total de ativos de terceiros (ativos sob custódia) chegou a 942 bilhões de reais, aproximando-se, portanto, da marca de 1 trilhão de reais. Trata-se de um volume 71% superior ao registrado um ano antes e 7% acima do total ao fim de junho.

“Reportamos resultado recorde em mais um trimestre, também marcado por fortes captações, métricas robustas de capital e liquidez e crescimento do portfólio de crédito com desembolsos de altíssima qualidade”, afirmou Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual.

“Gostaria de agradecer imensamente aos nossos clientes e parceiros pelo reconhecimento da qualidade do nosso negócio, através dos sete prêmios que nos foram conferidos ao longo desse trimestre”, disse o executivo em referência a premiações de diferentes fontes do setor financeiro para as operações do banco.

O BTG Pactual (do mesmo grupo que controla a EXAME) apresentou também um retorno ajustado anualizado sobre o patrimônio líquido médio (ROAE anualizado) de 20,1% no terceiro trimestre, enquanto o Índice de Basileia (que sinaliza a saúde financeira de bancos) ficou em 16,1%, o dobro dos 8% exigidos internacionalmente.

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“Diante das condições de mercado voláteis e desafiadoras durante o trimestre, nosso desempenho provou-se sólido e consistente, beneficiado pelas crescentes atividades de clientes – à medida que continuamos ganhando participação de mercado, principalmente no segmento de varejo – somado à nossa maior de receitas”, apontou o banco em seu comunicado sobre o resultado.

Frentes de negócio

A área de Investment Banking obteve 727 milhões de reais em receitas de julho a setembro, renovando o seu recorde. Foi um crescimento de 81% em relação ao mesmo período de 2020.

O resultado colocou o BTG Pactual à frente em todos os rankings da indústria: M&A (fusões & aquisições, na sigla em inglês), ECM (Equity Capital Market, que cuida de operações como ofertas de ) e, pela primeira vez, DCM (Debt Capital Markets, que cuida de emissões de dívida) Internacional, concluindo 40 operações no trimestre.

Outro destaque foi a área de Corporate & SME Lending: a carteira de Crédito Corporativo e PME atingiu 97,6 bilhões de reais, com crescimento de 13% em relação ao segundo trimestre e de 43% em 12 meses. As receitas dessa divisão aumentaram 51% desde o terceiro trimestre de 2020 e atingiram a marca de 642 milhões de reais.

O BTG Pactual também contou com forte contribuição de receitas da área de Sales & Trading, com 1,3 bilhão de reais. O resultado incluiu ganhos com a venda da CredPago para a Loft, operação concluída e aprovada pelos órgãos regulatórios em setembro. O ganho remanescente da operação impactará o resultado ao longo de 2022 e 2023.

O Asset Management (de gestão de recursos) teve recorde histórico de captação pelo quarto trimestre consecutivo, de 50 bilhões de reais no período, o que levou o total de ativos sob gestão e administração a 542 bilhões de reais.

As receitas, por sua vez, atingiram 291 milhões de reais, com aumento de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A área de Wealth Management & Consumer Banking também registrou recorde de receita de 409,6 milhões de reais, com expansão de 9% no comparativo trimestral e de 75% em relação ao mesmo período de 2020.

Os recursos sob gestão (WuM) atingiram a marca de 400 bilhões de reais ao fim de setembro, montante 80% acima do terceiro trimestre de 2020. A captação fechou o trimestre em 37,7 bilhões de reais, compensando a desvalorização de parte do portfólio com a queda das ações no período.

“Nos últimos trimestres, mudamos de patamar em razão dos nossos investimentos assertivos em tecnologia, parcerias com agentes autônomos (AAIs) sofisticados, prospecção de assessores e aumento da participação de mercado no setor de private banking”, destacou o banco no comunicado de resultados.

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