Caixa Seguridade e Icatu firmam parceria para distribuir capitalização

A seguradora vai investir 180 milhões de reais na nova empresa, valor que será repassado à Caixa Econômica Federal pela utilização dos canais do banco

São Paulo – A Caixa Seguridade e Icatu Seguros vão abrir uma empresa — ainda sem nome — para distribuir produtos de capitalização nas agências e correspondentes bancários da Caixa Econômica Federal, além da rede de casas lotéricas. A parceria exclusiva terá duração de 20 anos.

A Icatu terá 25% do capital total da nova companhia, enquanto a Caixa, 75%. Com gestão e governança compartilhadas, a empresa será controlada pela Icatu, que vai deter 50,1% das ações ON (com direito a voto), já a Caixa terá 49,9% das ações ON e 100% das ações preferenciais.

A seguradora vai realizar um aporte de capital de 180 milhões de reais na nova empresa, valor que será repassado à Caixa Econômica Federal como pagamento pela utilização dos canais do banco. Caberá também à Icatu prover parte dos serviços para operacionalizar a nova companhia.

“A partir de fevereiro, vamos ter alguns comitês para definir produtos a partir dos perfis de clientes”, afirma Luciano Snel, presidente da Icatu Seguros a EXAME.

A Caixacap continuará comercializando os produtos de capitalização nos balcões do banco até fevereiro de 2021, data em que passa a contar o prazo de exclusividade da nova companhia. A princípio, a empresa contará com quatro membros no conselho, sendo dois indicados pela Caixa e dois pela Icatu, e quatro diretores que também serão indicados pelas controladoras. 

Em 2019, a Icatu Capitalização teve faturamento de 1,3 bilhão de reais, e a distribuição dos produtos se deu principalmente por meio de cooperativas e bancos que não possuem seguradora própria. “A operação da Icatu Capitalização continua da mesma forma. O que teremos será mais uma empresa que de um lado vai contar com a nossa experiência de produto e de outro com os clientes e canais de distribuição da Caixa”, acrescenta.

A efetivação da operação ainda está sujeita à aprovação da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Banco Central (Bacen), do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST).

 

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