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Câmara decide nesta sexta sobre prisão de deputado que atacou STF

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A Câmara dos Deputados decidirá nesta sexta-feira, 19, se mantém a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) pelos ataques feitos ao Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar foi preso na última terça-feira, em flagrante, por publicar vídeos em que defende “surra” em ministros e faz apologia ao AI-5. O pedido de prisão partiu do ministro Alexandre de Moraes e foi confirmado pelo plenário da Corte na última quarta-feira, 17.

Nesta quinta-feira, 18, após audiência de custódia, o deputado teve a prisão em flagrante mantida. Agora, cabe ao plenário da Câmara a decisão final, se ele continua preso ou se será liberado. A Constituição determina que toda prisão em flagrante de parlamentar em exercício precisa ser analisadas pelo plenário da Casa onde ele atua. No caso, a responsabilidade é da Câmara. A sessão começará às 17h.

Para manter ou revogar a prisão, são necessários 257 votos, maioria absoluta dos 513 deputados. A votação será aberta e nominal. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se reuniu nesta quinta-feira com líderes partidários para discutir o assunto. Boa parte dos parlamentares defende a manutenção da prisão, mas alguns partidos, como Novo, PSL e PSC, são contra o argumento jurídico usado para prender o parlamentar e, por isso, defendem a soltura de Silveira.

Na visão dessas legendas, a possibilidade de prisão em flagrante por crime inafiançável não se enquadra na situação de Silveira. A Constituição diz que parlamentares são “invioláveis, civil e penalmente, por opiniões, palavras e votos” e proíbe que sejam detidos no exercício da função. Mas, também no texto constitucional, há uma exceção: em casos de flagrantes de crimes inafiançáveis.

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