A cesta básica em Curitiba teve uma queda no custo de 3,92% em agosto em comparação com a pesquisa divulgada pelo Dieese no mês de julho deste ano. No entanto, o levantamento aponta que no acumulado a variação chega a 10,17%,
Apesar da redução, a capital paranaense ocupa a sexta posição entre as mais caras das 17 capitais pesquisadas, com custo da cesta básica em R$ 505,54.
O Dieese lembra que desde 18 de março, suspendeu a coleta presencial de preços dos produtos que fazem parte da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos em 16 das 17 capitais onde o levantamento é feito mensalmente, devido à pandemia do novo coronavírus. Somente em São Paulo a coleta de preços presencial foi retomada.
A cesta básica mais cara do Brasil é encontrada em São Paulo pelo valor de R$ 539,95, Florianópolis vem logo a seguir com o custo de R$ 530,42 pela cesta, seguido pelo Rio de Janeiro que tem o custo de R$ 529,76 pelos itens. Em quarto lugar está Porto Alegre com a cesta básica ao custo de R$ 528,61, e em quinto Vitória com a cesta básica a R$ 509,45.
Em sexto lugar ficou Curitiba, que apesar da redução de 3,92% no valor comercializado em agosto em relação a julho, teve alta no preço do feijão preto (3,27%). A queda no valor global da cesta básica curitibana é reflexo da queda da batata, que teve a diminuição mais expressiva de 27,35%, seguido do tomate com redução de 23,08% e o café com 3,26% de variação negativa. Outros produtos que apresentaram queda foram à manteiga, pão francês e farinha de trigo. Se manteve com preço estável em julho, somente o arroz parboilizado.
A jornada de trabalho necessária ao curitibano para a aquisição dos produtos da cesta básica, de acordo com a pesquisa do Dieese é de 106 horas e 26 minutos, e custariam 52,30% do valor salário mínimo líquido.
Repórter Vanessa Fernandes