Cidade de São Paulo tem mais prédios do que casas pela primeira vez

A capital paulista tem, pela primeira vez, mais residências verticais, ou seja em prédios, do que residências horizontais, mostra estudo divulgado hoje (6) pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM), Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O dado faz parte de um conjunto de notas técnicas intitulado Políticas do Urbano, Desigualdades e Planejamento. Os trabalhos sobre planejamento municipal, mobilidade, participação social e orçamento serão divulgados semanalmente até setembro, quando ocorre o Fórum SP 21. O evento entre os dias 21 e 30 analisará o planejamento urbano de São Paulo.

A primeira nota técnica explora o tema do estoque residencial formal do município entre 2000 e 2020. Foram utilizadas informações da Secretaria da Fazenda Municipal (SF), as quais servem de base para o lançamento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). Ficam de fora, portanto, favelas e loteamentos não regularizados. “Tem aí entre 20% e 25% das residências em São Paulo fora desse universo”, explica Eduardo Marques, diretor do CEM.

De acordo com os pesquisadores, a expansão dos prédios se dá com o significativo crescimento dos imóveis verticais de padrão médio, assim como pelo dos imóveis verticais de padrão alto. O texto da nota aponta que “a cidade parece estar acelerando um processo de elitização das tipologias residenciais”.



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