Cidade de SP terá pico de ocupação de UTI até dia 17, prevê prefeitura

O secretário municipal de Saúde da cidade de São Paulo, Edson Aparecido, está preocupado com as aglomerações registradas durante o feriado de Corpus Christi, tanto na capital quanto no interior do estado, principalmente em Campos do Jordão. Em uma projeção feita pela prefeitura, a taxa de ocupação de leitos de UTI deve atingir um pico acima de 90% por volta do dia 17 de junho.

“Temos hoje a ocupação de leitos de UTI em 82% na cidade. Tivemos o pico entre o mês de março e abril, e depois uma queda. Há mais de 25 dias estamos nesse patamar muito alto de internações”, disse o secretário de Saúde, Edson Aparecido em entrevista ao Bom Dia SP na manhã desta segunda-feira, 7.

Ele ainda afirmou que a prefeitura prevê que a situação tenha uma piora muito grande nos próximos dias. “Essas circulações que vimos na cidade e no interior de São Paulo podem ter um reflexo maior na ocupação por volta da segunda semana deste mês. Nossa equipe imagina que por volta do dia 17 nós poderemos ter uma taxa de ocupação semelhante àquela do pico da segunda onda, que foi no mês de abril”, disse.

Apesar de a prefeitura de São Paulo ter adiantado o feriado de Corpus Christi para o final de março, fazendo um megaferiado, muitas empresas não aderiram à mudança, fazendo com que a folga ficasse como o programado inicialmente.

Ainda de acordo com Edson Aparecido, a prefeitura deve abrir mais 250 leitos de UTI até o dia 25 de junho, mas ele teme que não seja suficiente. “Sei que as pessoas estão cansadas, mas precisamos aguentar um pouco mais”, afirmou.

Ele ainda disse que a vacinação continua avançando, e que as aglomerações e deslocamentos desnecessários devem ser evitados. Nesta segunda-feira, a cidade começa a imunização de grávidas e puérperas (mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias) acima de 18 anos sem comorbidades.

Na semana passada, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que toda a população adulta do estado será vacinada contra a covid-19 até o dia 31 de outubro. Este cronograma inclui a capital paulista.

Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Regiane de Paula, o cronograma foi elaborado levando em conta as projeções de entregas de vacinas Coronavac, Pfizer e AstraZeneca, previstas pelo Ministério da Saúde. Ajustes podem ser necessários, considerando a segunda dose, que pode ser aplicada em novembro.



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