Com animes em alta na Netflix, criadores dos desenhos vivem na pobreza

Os negócios nunca foram tão bem para o anime japonês. E é exatamente por isso que Tetsuya Akutsu está pensando em desistir. Quando Akutsu começou a trabalhar como animador há oito anos, o mercado global de animes – incluindo programas de TV, filmes e mercadorias – era pouco mais da metade do que seria em 2019, quando chegou a cerca de US$ 24 bilhões. Na pandemia, o aumento no streaming de vídeo acelerou ainda mais a demanda no país e no exterior, porque as pessoas assistem a muitos programas infantis como “Pokémon” e a extravagâncias cyberpunk como “A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell”.

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Mas pouco desse lucro inesperado chegou a Akutsu. Embora trabalhe quase sem parar, ele recebe apenas de US$ 1.400 a US$ 3.800 por mês como animador de destaque e diretor ocasional de algumas das franquias de anime mais populares do Japão.

E ele é um dos sortudos: milhares de ilustradores de níveis inferiores fazem trabalhos detalhados por apenas US$ 200 por mês. Em vez de recompensá-los, o crescimento explosivo da indústria só ampliou a diferença entre o lucro que ajudam a gerar e seu salário insignificante, o que fez muitos se perguntarem se podem se dar ao luxo de continuar com sua paixão.

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