Com BIG, Carrefour vai além do arroz e feijão e deve apostar em serviços

A aquisição da rede de supermercados BIG pelo Carrefour Brasil, anunciada nesta quarta-feira, não é só a aposta do gigantesco varejista para se consolidar no setor de mercados, assumindo bandeiras como BIG, Maxxi e Sam’s Club.

O Carrefour faz também um movimento de estender seus negócios no médio prazo para se tornar um ecossistema que oferece serviços para além do arroz e feijão dos supermercados. Essa é a visão do analista de varejo Marcos Gouvêa, que é diretor-geral da Gouvêa Ecosystem.

Pela primeira vez em um fato relevante divulgado ao mercado, que revelou a compra do grupo BIG nesta quarta, o Carrefour usou o termo ecossistema para se nomear.

Esse termo surgiu nos últimos anos para englobar negócios que escaparam de seu propósito inicial e, ao fazer fusões, surfaram na onda digital e expandiram seu alcance para atingir o consumidor em todas as interfaces possíveis.

Nas palavras de Gouvêa, é uma briga “pelo bolso e pela mente” dos consumidores digitais.

“O Carrefour não quer concorrer com o Grupo Pão de Açúcar. Ele quer concorrer no novo jogo que está sendo jogado de um novo ecossistema de negócios”, explica. “Isso faz parte de um movimento que é o próximo estágio do Brasil. Nós vamos ter os ecossistemas crescendo no Brasil e se integrando para poder criar meta-ecossistemas (ainda maiores e relevantes) ou sub ecossistemas, focados em segmentos, como saúde, alimentação, transportes.”

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