Com novo corte, FGTS rende mais que a Selic 

Com a redução da taxa básica de juros para 2,25% ao ano, a rentabilidade do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) está maior do que a Selic, pela primeira vez na história. Por lei, o fundo rende 3% ao ano mais a TR (taxa referencial que é igual a zero).

Com a menor Selic já vista, a rentabilidade do FGTS acaba sendo maior a caderneta de poupança, que paga 70% da Selic, e maior do que o rendimento médio do Certificado de Depósito Bancário (CDB), de 85% do CDI. Este último ainda incide cobrança de Imposto de Renda (IR). 

Por muitos anos, a rentabilidade do FGTS foi criticada por ser muito baixa ao ser comparada com a Selic. Vale lembrar que em um passado não tão distante, a taxa de juros no país era de dois dígitos. Em 2015, a Selic era de 14,5% ao ano, muito superior à rentabilidade do FGTS. 

“Existe uma distorção muito grande sobre o FGTS. O governo sempre aplicou muito mal este dinheiro. O dinheiro do trabalhador sempre foi mal investido e teve um rendimento muito ruim”, critica Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset. 

Além da rentabilidade historicamente ser muito baixa, outro problema comum era que FGTS em muitos anos perdeu para inflação, ou seja, a inflação acumulada em 12 meses acabava sendo maior do que a rentabilidade, fazendo com que houvesse uma perda real no poder de compra. Atualmente, o cenário é oposto. O último boletim Focus, do Banco Central, projeta que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 1,61% em 2020. 

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