Com retorno de nomes de peso, competitividade deve aumentar no Brasileirão

Nesta edição do Campeonato Brasileiro, vários jogadores que construíram uma história importante no futebol europeu e com passagens pela seleção brasileira retornaram ao país de origem. Com a chegada dessas figuras de renome, como Douglas Costa (Grêmio), Willian (Corinthians), Taison (Internacional), Hulk e Diego Costa (Atlético Mineiro), além de outros nomes que já estavam em solo nacional, caso de Daniel Alves (São Paulo) e Filipe Luís (Flamengo), trouxe uma esperança para elevar o nível das partidas e atratividade do Brasileirão.

O patamar do futebol brasileiro ainda é muito discutido quando comparado ao jogo que é disputado na Europa. Mesmo os jogadores que já não conseguem desempenhar em alto rendimento em outras ligas, desfrutam de uma ótima performance quando retornam ao Brasil. No Atlético Mineiro, o Hulk é um exemplo claro, vindo da China, sem tanto espaço no mercado europeu, tem feito uma temporada de grande destaque no Brasil, ganhando inclusive uma nova chance na Seleção Brasileira.

Para Marcelo Segurado, diretor-executivo de futebol com passagens por Goiás e Ceará, não é surpresa nenhuma afirmar que o nível do futebol praticado na Europa está bem acima da América Latina.

“Quando discutimos aspectos táticos e técnicos no Brasil, por exemplo, notamos que ainda estamos um passo atrás em relação às principais ligas do mundo. Porém, é inegável a capacidade de nosso país em formar grandes talentos, de ótima qualidade individual, mas essas jóias estão indo cada vez mais cedo para o exterior e tudo isso tem um preço. Basta olharmos a Seleção Brasileira, quais dos nossos principais craques atuam no futebol brasileiro?”, indaga o dirigente.

A exemplo de alguns clubes brasileiros, além de trazer jogadores capazes de decidir partidas, a identificação com a torcida e o espírito de liderança foram fatores que pesaram nas contratações. No Internacional, Taison chegou no início da temporada e é consenso no Colorado a importância do atleta.

“Trouxemos um jogador com a cara do clube e identificado com o torcedor. Além de outras figuras de renome e experiência internacional no elenco, com rodagem em outras ligas do futebol, caso de Paolo Guerrero e Edenílson, que inclusive recebeu uma chance na Seleção Brasileira. É fundamental ter no plantel atletas que conhecem a grandeza e a história do Internacional, além de exercerem um papel de liderança e referência no vestiário para os mais jovens”, analisa Emílio Papaléo Zin, vice-presidente de futebol do Internacional.



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