Comércio fala em burocracia na capital paulista e atraso para retomada

A fala do prefeito Bruno Covas (PSDB) de que estabelecimentos comerciais não devem retornar à atividade exatamente no dia 1º de junho pegou de surpresa representantes de comércios e serviços na cidade de São Paulo. Para entidades de classe, a exigência da prefeitura para que cada setor apresente um protocolo de segurança contra o coronavírus – que ainda precisará passar por análise e aprovação antes de as lojas voltarem a funcionar – vai “burocratizar” o processo e consequentemente atrasar a retomada econômica.

“Recebemos um sinal trocado. Em um dia, o governador fala que a vida recomeçaria na segunda, mesmo com algumas restrições. No dia seguinte, o prefeito fala outra coisa”, afirma Francisco de la Tôrre, vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP).

“Já existiam protocolos de serviços essenciais que continuaram funcionando, como farmácias e supermercados. Por que apresentar uma nova solução?”, indaga. Segundo afirma, a Fecomercio-SP quer que a gestão municipal aceite uma proposta única para todo setor varejista e consiga fazer a análise já na segunda-feira.

“Há centenas de entidades representativas dos setores. Se cada uma apresentar um protocolo, a Prefeitura não tem estrutura para analisar tudo.”

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