Como fica a aliança Renault e Nissan com demissões e redução de fábricas

A aliança entre Renault, Nissan e Mitsubishi deu mais um passo para aumentar suas sinergias. Além de um plano de reestruturação para reduzir custos e investimentos da ordem de 40% para cada veículo produzido em comum, a montadora francesa anunciou que vai cortar quase 15.000 postos de trabalho no mundo. No Brasil, a estratégia sinaliza, por ora, para poucas mudanças, mas sobram dúvidas sobre o espaço de atuação de cada operação fabril.

O plano de aumentar a otimização de custos entre as marcas não é novidade. O problema é que o imbróglio envolvendo as acusações de crimes financeiros do ex-presidente da aliança, Carlos Ghosn, e a fuga do executivo para o Líbano colocaram em risco a primeira grande aliança do setor automotivo no mundo.

Com a pandemia do novo coronavírus, porém, as montadoras voltaram à mesa de negociações para acertar de vez um plano de sobrevivência. Segundo pessoas próximas às empresas, as decisões sobre a aliança estavam demorando muito mais tempo para ser tomadas diante da briga política em torno da situação de Ghosn.

Agora o cenário é altamente preocupante para o setor. As vendas de veículos despencaram no mundo e os novos hábitos de consumo das populações apontam para uma tendência de redução dos deslocamentos, com mais trabalho remoto e, possivelmente, uma racionalização do uso de automóveis.

“A estratégia de compartilhamento maior de plataformas de produção já vinha sendo discutida pela aliança e a pandemia só está acelerando esse processo”, afirma Milad Kalume Neto, diretor da consultoria Jato Dynamics.

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