Conta covid: Por que o consumidor pagará aumento na tarifa de luz

Diante da queda do consumo de eletricidade, em meio à pandemia do novo coronavírus, as distribuidoras de energia recorreram ao governo federal, que anunciou decreto nesta semana sobre um pacote de socorro às empresas. A conta do empréstimo, mais uma vez, deve ficar para o consumidor, tanto pessoa física quanto jurídica.

Do total arrecadado pelas distribuidoras de energia, cerca de 18% da receita fica com estas empresas. Todo o restante é repassado para cobrir obrigações como contratos com as geradoras e outros tipos de encargos. 

Com a queda da arrecadação na pandemia, a dívida das distribuidoras gira em torno de 10 bilhões a 15 bilhões de reais. Para socorrê-las, o governo federal anunciou um pacote de empréstimos ao setor. Ainda sem valor definido, os recursos não sairão do caixa do Tesouro. Um pool de grandes bancos privados, organizado pelo BNDES, vai liberar o dinheiro.

O empréstimo vai antecipar valores que os consumidores deveriam pagar neste ano, mas que foram adiados por causa do novo coronavírus, incluindo reajuste tarifário de distribuidoras.

Os custos das operações financeiras contratadas serão repassados integralmente à Conta de Desenvolvimento Energético e pagos pelos consumidores. Clientes que migrarem para o mercado livre (onde a negociação de tarifas ocorre diretamente com geradoras e comercializadoras) durante a vigência do financiamento não ficarão isentos do pagamento do empréstimo.

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