COP26: negociações avançam, mas dinheiro ainda é um problema

No sexto dia da Conferência do Clima da ONU, a COP26, uma série de pontos em debate já foram definidos, afirmou  o britânico Alok Sharma, presidente do evento. Ele se refere a pontos como financiamento privado para agricultura, para o qual foi fechado um acordo na manhã deste sábado, 6. O consenso, no entanto, ainda não foi alcançado.

¨Na próxima semana, as negociações precisam avançar para uma conclusão¨, afirmou Sharma a jornalistas. ¨Estamos trabalhando em conjunto com todos os países¨. Questionado pela EXAME sobre as negociações com o Brasil, o presidente da COP26 disse que esteve no país no começo do ano e viu progresso nas negociações.

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O negociador chefe do Reino Unido, Archie Young, quando questionado sobre a relação com o Brasil, contemporizou. ¨Existe vontade de se chegar a um acordo¨, afirmou Young.

O problema do dinheiro

Para Felipe Bittencourt, presidente da Way Carbon, consultoria especializada em créditos de carbono, esse progresso inicial já era esperado. Para Bittencourt, as negociações em Glasgow podem ser divididas em três temas principais.

O primeiro é o chamado ajuste correspondente, que define como é contabilizado o carbono vendido por um país para outro; o segundo é a transição do atual mercado regulado de carbono, baseado nos MDLs (mecanismos de desenvolvimento limpo), para um novo mercado global; o terceiro diz respeito à criação de um fundo para o financiamento da transição econômica nos países em desenvolvimento. É aí que a coisa emperra.

Países pobres querem que 2% de toda transação de carbono no mercado regulado seja destinado ao Fundo de Adaptação Climática, o que, provavelmente, chegaria a valores na cada do trilhão. Os países ricos sinalizam com algo na casa da centena de bilhão.



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