Copom eleva Selic para 5,25%; veja o que dizem 5 especialistas | Invest

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central subiu a meta da taxa de juro Selic em 1 ponto percentual (p.p.), de 4,25% para 5,25% ao ano, em decisão desta quarta-feira, 4.

Esta foi a quarta alta de juro desde março, quando a taxa ainda estava em 2% ao ano. Na última reunião, realizada em junho, o colegiado havia elevado a Selic em 0,75 p.p., deixando em aberto a possibilidade de um novo aumento de mesma magnitude ou maior, dependo das condições de mercado.

Com o IPCA de 12 meses acima de 8% e expectativas de inflação superior ao centro da meta para 2022, a opção foi um movimento mais duro, em linha com as expectativas do mercado. “A estratégia de ser mais tempestivo no ajuste da política monetária é a mais apropriada para garantir a ancoragem das expectativas de inflação”, afirma o Copom em comunicado.

De acordo com o Banco Central, o cenário “indica ser apropriado um ciclo de elevação da taxa de juros para patamar acima do neutro”. Para a próxima reunião, “o Comitê antevê outro ajuste da mesma magnitude”. Caso as projeções se concretizem, a taxa Selic poderia chegar a 6,25% ao ano em setembro.

O Copom ainda classifica a inflação ao consumidor como “persistente” e que os últimos indicadores mostram uma composição mais “desfavorável”. “Destacam-se a surpresa com (…) inflação de serviços e a continuidade da pressão sobre bens industriais.” O Comitê também cita a alta de preços dos alimentos e da conta de energia como “fatores [que] acarretam revisão significativa das projeções de curto prazo.”

No mercado, o comunicado foi visto como sendo mais duro que o anterior, embora a postura já fosse esperada. A confirmação das projeções fez com que parte do mercado brasileiro reforçasse as expectativas para taxa Selic de 7,5% ao ano no fim de 2021. No último boletim Focus, a estimativa mediana ainda era de taxa Selic a 7%. Veja o que dizem cinco especialistas do mercado sobre a alta de juro no país.



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