Cosan (CSAN3) é oportunidade de ‘surfar’ com renováveis e combustíveis?

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A Cosan (CSAN3), um dos maiores grupos empresariais do país, anuncia os seus resultados do quarto trimestre nesta sexta-feira, dia 18, com a expectativa do mercado por resultados sólidos mais uma vez.

A base de comparação na margem, ou seja, em relação ao terceiro trimestre, é elevada, dado que a empresa teve o melhor Ebitda ajustado e o maior líquido de sua história no período anterior.

Os números serão conhecidos depois do fechamento do mercado, com teleconferência com investidores e analistas na segunda-feira, dia 21, às 11h.

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“Esperamos uma visão positiva na maioria dos segmentos [em que a Cosan atua por meio de suas divisões de negócios]. A Raízen [RAIZ4] deve reportar um forte resultado, enquanto esperamos que a Comgás, braço de gás natural da Cosan, apresente um conjunto de resultados muito sólido, apesar da sazonalidade e do crescimento de despesas após a esperada incorporação da Sulgás”, apontaram analistas do BTG Pactual em relatório no início do mês.

A Raízen divulgou seu resultado no começo desta semana e eles foram bem avaliados pela equipe do BTG Pactual, que citaram especificamente o desempenho no segmento de açúcar sustentado por preços mais altos e números acima das estimativas, com margens mais elevadas, em energia renovável e em combustíveis.

“Vemos a receita líquida pró-forma consolidada da CSAN em R$ 28,9 bilhões, EBITDA IFRS16 de R$ 3,1 bilhões e lucro líquido recorrente de R$ 432 milhões”, afirmaram os analistas do BTG no relatório do começo do mês.

Por outro lado, “a Rumo deve ser o destaque negativo no trimestre, apresentando resultados modestos devido a volumes e yields mais fracos”.

Os números da Rumo (RAIL3), maior operadora ferroviária independente do país, foram divulgados ao mercado na noite de ontem, dia 17, e vieram em sua maioria abaixo das expectativas do mercado e dos analistas do BTG Pactual.

Os analistas do maior banco de investimentos da América Latina apontaram em relatório que as receitas líquidas consolidadas ficaram em 1,5 bilhão de reais no quarto trimestre (-9% no ano x ano e em linha com as projeções).

O Ebitda chegou a 419 milhões de reais (-45% no ano x ano e 24% abaixo das estimativas do BTG; e a margem foi classificada como “fraca”, em 28% (vs. 46% no mesmo período em 2020 e vs. 35% de projeção do BTG).

As da Cosan encerraram negociadas ontem, dia 17, a 22,86 reais, com alta de 5,4% neste ano. O preço-alvo em 12 meses para os analistas do BTG Pactual é de 39,00 reais, o que implica um upside da ordem de 70%. A recomendação é de compra.

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