“CPI pode mudar o comportamento de governos”, diz Eduardo Braga

Ao fim da primeira semana de funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, o líder da maioria no Senado e membro titular da CPI, Eduardo Braga (MDB-AM), acredita que o trabalho de investigação do colegiado poderá, além de apontar os erros na gestão da crise, surtir efeito no comportamento futuro de chefes de executivos no país frente à pandemia.

Segundo o senador, a investigação das ações e omissões do governo federal na condução da crise poderá influenciar a atuação de líderes daqui para frente. “Essa CPI é absolutamente distinta das outras, porque ela acontece durante o fato”, afirmou. O parlamentar é o convidado do último episódio do podcast EXAME Política, disponível todas as sextas-feiras (ouça abaixo na íntegra).

“A CPI pode esclarecer fatos passados e mudar o comportamento do governo federal e de governos estaduais e municipais em relação a fatos presentes e futuros”, afirmou.

Nesta semana, depois da definição dos nomes para ocupar os principais cargos da comissão e da sua instalação, ocorreu a primeira sessão de trabalho efetivo, na quinta-feira. Até agora, mais de cem requerimentos de convocação de autoridades e solicitação de documentos sobre a gestão dos órgãos executivos já foram apreciados e aprovados.

O senador reconheceu que “é inequívoco” que a situação pela qual o país passa na pandemia tenha como uma das causas erros de gestão. “O Brasil chegou a 400 mil mortos não apenas por causa da pandemia, mas também por causa de erros que cometemos, seja por falta de vacinação, por negacionismo, seja por falta de planejamento adequado, seja por falta de vontade política, por falta de gestão”, afirmou.

Os quatro ministros que passaram pela pasta da Saúde desde o início da crise da covid-19, Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich, Eduardo Pazuello e o atual ocupante da cadeira, Marcelo Queiroga, foram convocados a prestar depoimento aos parlamentares.



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