Crivella admite chance de nova onda de coronavírus após flexibilização

O prefeito Marcelo Crivella admitiu preocupação nesta sexta-feira com a possibilidade de que a reabertura das atividades econômicas no Rio possa de fato provocar uma segunda onda de casos de covid-19, como também comentou nesta quinta o secretário estadual de Saúde, Fernando Ferry.

Caso este cenário se torne real, Crivella não descarta adiar o plano de flexibilização ou até retroceder etapas. Hoje, o Rio se encontra na segunda fase das seis previstas no processo. Entre as atividades já autorizadas até o momento estão o funcionamento de shoppings (com um terço da capacidade), e de centros comerciais e áreas de lazer — incluindo as caminhadas no calçadão da orla.

“Tem risco. Se o Hospital Ronaldo Gazolla [em Acari, de referência para tratamento do novo coronavírus] e o hospital de campanha do Riocentro ficarem entupidos de gente, e o mesmo acontecer na Baixada Fluminense, nós vamos fechar tudo. Não tenha dúvida. Curitiba fez isso, Porto Alegre também. Além disso, as pessoas têm de continuar usando máscaras, higienizando as mãos e não se aglomerando. Mas estamos preparados. Montamos uma Arca de Noé [em referência aos equipamentos médicos e leitos reservados para tratar pacientes]. A arca não evita dilúvio, mas permite enfrentar o dilúvio”, disse o prefeito.

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