Disney+ quer que você pague R$ 69,90 a mais para assistir animação

Não tem nada a ver com a sinopse. O motivo pelo qual a animação “Ryan e o Último Dragão” está causando polêmica antes mesmo de estrear no Disney+ — o que acontecerá na sexta-feira 5 — está materializado, para ser mais específico, no bolso dos usuários do streaming.

Além da assinatura mensal de 27,90 reais (ou anual de 279,90 reais), os brasileiros que quiserem assistir à animação terão que desembolsar nada menos que 69,90 reais, valor que pagaria duas mensalidades (com troco) e que é bem mais alto do que os tickets da imensa maioria dos cinemas, onde o filme também será exibido.

Para os usuários que tiverem a disposição de desembolsar os 69,90 reais, é necessário acessar a assinatura Disney+, clicar na área Premier Access e incluir a forma de pagamento após selecionar o filme. Depois do pagamento, a animação fica disponível até o dia 19 de março.

Quem não puder (ou quiser) pagar, terá que esperar bem mais. A data prevista pelo streaming para liberar o filme sem custo adicional aos assinantes é dia 23 de abril.

Em “Ryan e o Último Dragão”, Kumandra era um lugar fantástico onde humanos e dragões viviam em harmonia, mas tudo mudou quando uma força maligna ameaçou a terra e os dragões se sacrificaram para salvar a humanidade. 500 anos depois, o mesmo mal volta a assombrar Kumandra, e cabe a uma guerreira solitária, Raya, achar o último dragão para restaurar a terra de antes.

Essa não é a primeira vez que o Disney+ cobrará mais do que o combinado com seus usuários. O Premier Access do streaming surgiu no meio do ano passado nos Estados Unidos, como forma de compensar o prejuízo das salas de cinema fechadas ou com pouco público. Por lá, a live-action “Mulan”, megaprodução de cerca de 200 milhões de dólares que foi minada pela pandemia, deu início ao serviço, que cobrou 29 dólares extras dos usuários — mesmo valor extra que será cobrado por “Ryan e o Último Dragão”.

Entre os usuários, pagar ainda mais para assistir determinados títulos não é nada popular, mas parece ter sido o tapa-buraco que a Disney encontrou para melhorar a arrecadação de grandes produções — e que não deve parar por aqui.

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