“É possível construir a utopia”, afirma Guilherme Leal, da Natura

“Eu não acho que estamos diante de um impeachment, mas espero que o governo mude”, afirma Guilherme Leal, co-presidente da fabricante de cosméticos Natura. O empresário participou de uma live, ontem, ao lado do amigo Walter Schalka, presidente da Suzano, fabricante de papel e celulose. O evento foi organizado pelo Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE), entidade de classe, fundada em 1987, que defende causas socioambientais. Leal e Schalka trataram de diversos temas, além do governo, entre eles a atual crise de representatividade do setor produtivo, a necessidade de união do empresariado em torno de temas universais e urgentes e os prejuízos à imagem do Brasil gerados pelo desmatamento. 

Leal se considera um sonhador. “É possível construir a utopia”, afirma. A principal delas sendo a ideia de que o Brasil pode ser um país desenvolvido. Essa certeza o faz seguir em frente. “É o que me dá sentido. Se eu parar [de lutar por um País melhor], não sei o que vou fazer”. A visão de um Brasil mais justo e igualitário, com oportunidades para todos e respeito ao meio ambiente, ainda é um sonho. Porém, os problemas são reais e urgentes. 

O empresário identifica alguns riscos para o desenvolvimento brasileiro. Há a ameaça à democracia, produto de posturas autoritárias, e a polarização excessiva, que impede um diálogo inteligente. Ao mesmo tempo, vê  alguns avanços recentes. O discurso do governo em relação ao desmatamento na Amazônia melhorou, graças ao vice-presidente Hamilton Mourão, que assumiu o comando do Conselho Amazônia, criado para coordenar as ações federais na região. 

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