Em dia de novo recorde de mortos, panelaço contra Bolsonaro volta

Com os sucessivos recordes de número de novos casos e mortes pela covid-19, bairros de São Paulo fizeram um panelaço na noite desta quarta-feira (3) contra o presidente Jair Bolsonaro.

O barulho começou às 20h30, horário em que teria início um pronunciamento do presidente em rede nacional de rádio e TV. O pronunciamento acabou cancelado, mas os protestos ocorreram mesmo assim. 

A manifestação, foi foi convocada pelas redes sociais, foi ouvida em bairros como Pinheiros, na Zona Oeste, Vila Olímpia, na Zona Sul, e Bela Vista, Higienópolis, Santa Cecília e Consolação, na região central da capital. O panelaço também foi registrado na Asa Norte e na Asa Sul de Brasília, no Distrito Federal.

No Rio, o barulho de panelas e gritos de “fora, Bolsonaro”, “assassino”, “genocida” e outros foram ouvidos nos bairros de Copacabana, Flamengo, Glória, Laranjeiras, Cosme Velho, Jardim Botânico (todos na zona sul) e Grajaú (zona norte). As manifestações se estenderam por cerca de dez minutos, até por volta de 20h40.

O Brasil enfrenta uma crise sanitária provocada pela pandemia do novo coronavírus, que já causou 259.402 mortes e 10.722.221 casos confirmados da doença, segundo números divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa  nesta quarta-feira.

Em São Paulo, pelo menos quatro grandes hospitais privados — Einstein, Oswaldo Cruz, BP e São Camilo —, afirmam que atingiram nos últimos dias 100% de ocupação de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para internados com covid-19

Diante do colapso na saúde em cidades do interior de São Paulo, como Araraquara, Campinas e Bauru, o governador João Doria (PSDB) anunciou nesta quarta-feira, dia 3, a fase vermelha, a quarentena mais restrita, para todo o estado. A princípio, a ideia é que o fechamento da economia dure duas semanas.

Como adiantado por EXAME, na terça-feira, 2, o governador João Doria (PSDB) se reuniu virtualmente com prefeitos para apresentar o plano de contenção da covid-19, incluindo um possível lockdown. Todos concordaram que a medida deveria ser uniforme, integrada e mais dura do que estava em vigor. Tecnicamente, o que é implementado em São Paulo não é um lockdown porque não há proibição ou multa para quem estiver circulando nas ruas, e também escolas podem funcionar.



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