Governo estadual afirma ainda que vai acionar STF se a Pfizer não liberar vacina para crianças
O aumento de casos de influenza e o avanço da nova variante do coronavírus, a ômicron, levaram o governo de São Paulo a prorrogar o uso obrigatório de máscaras no estado até o fim de janeiro.
A obrigatoriedade tinha validade prevista até 31 de dezembro, mas o governo reviu os planos com os desafios persistentes na área da Saúde.
Não foi a primeira vez que o estado teve de voltar atrás na flexibilização da medida. No meio de novembro, o governador de São Paulo, João Doria, chegou a anunciar a intenção do estado de suspender a obrigatoriedade do uso de máscaras já em meados de dezembro.
Mas foi antes de que a ômicron se espalhasse pela Europa e trouxesse preocupação também ao Brasil. E antes mesmo que a influenza se configurasse como epidemia diante das baixas taxas de vacinação da população neste ano.
Ainda nesta segunda-feira, o secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que o governo estadual avalia acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) se a Pfizer não liberar doses da vacina para crianças do estado.
A possibilidade de judicializar a questão foi anunciada em declaração à GloboNews.
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