Empresa líder em gift card aposta no digital para triplicar faturamento

Comprar cartão-presente, nos tempos em que PIX e o uso de cartão de crédito pode ser feito até pelo celular, pode parecer coisa do passado. Mas está longe de ser. Para a Blackhawk Network, líder mundial na fabricação de cartões-presente e fundada há vinte anos nos Estados Unidos, o Brasil é um mercado em expansão dentro dessa modalidade de pagamento. No país há nove anos, a companhia está presente em mais de 6 mil lojas, 150 pontos de recarga e nos principais e-commerces do país. E acredita que tem espaço para mais.

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Basicamente, o que a companhia faz é conectar redes varejistas (ou plataformas de carteiras digitais) a marcas, por exemplo, de serviços — como Netflix e Playstation, por exemplo — a fim de expandir o alcance das marcas dentro do público consumidor para as varejistas. É uma via de mão dupla, já que a oferta de gift cards pode ajudar as varejistas a  reter mais clientes ao adotarem esse tipo de cartão pré-pago. A remuneração da Blackhawk acontece a cada vez que o consumidor faz uso dos serviços comprados pelo cartão adquirido.

Ainda é um mercado em ascensão. Nos Estados Unidos, um dos principais países em faturamento para a Blackhawk, o número de cartões-presente comprados no primeiro semestre de 2020 foi de 7,1 por pessoa, comparado a 5,4 em 2019 e 4,4 em 2018, de acordo com informações da empresa americana especializada em tecnologia de pagamentos Incomm Payments.

Globalmente, a companhia não enfrenta desafios para crescer. Nos últimos 10 anos, cresceu três dígitos anualmente. Além dos fatores orgânicos, entram nessa conta a quantidade de aquisições realizadas pela companhia no período — foram pelo menos quatro compras de startups de 2010 para cá — e o controle da companhia adquirido pelos fundos Silver Lake e P2 Capital Partners, por US$ 3,5 bilhões. Isso tudo, é claro, sem mencionar o fôlego trazido pelo IPO, realizado na NASDAQ em 2013. 

Olhando para o Brasil nisso tudo, o desafio é um pouco diferente: o de tornar a adoção desse tipo de meio de pagamento mais popular, principalmente por meio a serviços de empresas de tecnologia. O que pode ser uma boa opção em tempos de varejo digital aquecido — e poder aquisitivo reduzido principalmente para classes que não conseguem ter acesso ao cartão de crédito convencional. E em tempos de pandemia, em que o entretenimento em casa ainda desempenha um papel forte.



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