No mês em que o subiu mais de 6%, apenas 20 das 84 do índice fecharam em terreno negativo. A maior queda no período ficou com Suzano (SUZB3), que caiu 11%, seguida por Banco Inter (BIDI11) e Usiminas (USIM5), com perdas similares. Na parte dos ganhos, a Eneva (ENEV3), beneficiada pela hídrica do país, diante de sua exposição à energia térmica, e mais três ações subiram mais de 20% em maio. ]
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A Eneva, que fechou o mês com alta de 25,84%, encerrou o pregão desta segunda-feira, 31 também como uma das maiores altas do índice (+4,6%). Em meio a preocupações com o nível dos reservatórios, que estão em um nível crítico devido à falta de chuvas, a Eneva e a Ômega Energia (OMGE3), que atua na geração de energias renováveis, poderiam ser as vencedoras relativas no setor de energia elétrica e saneamento básico da , comentaram analistas do Bradesco BBI em relatório do dia 28 de maio. Os papéis da Ômega Energia, que negociam fora do Ibovespa, avançaram 3,8% hoje.
Já a BRF (BRFS3), que teve a segunda maior alta de 23,91% no mês, foi impulsionada por compras de suas ações pela Marfrig (MRFG3), que atingiu participação de 24,23% na empresa, conforme anunciado na segunda-feira passada, enquanto a Cielo (CIEL3), que teve alta de 22,98% em maio, subiu com novas expectativas do mercado sobre cisão dos sócios Bradesco e Banco do Brasil. As especulações retomaram após notícia do site Neofeed apontar que a Alelo terá sua própria plataforma de adquirência. Hoje, a companhia usa a plataforma de adquirência da Cielo.
No campo negativo, as ações da Suzano, com baixa de 11,56%, lideraram as perdas do índice, impactadas pelos preços da celulose, que entraram em movimento de lateralização após fortes altas nas últimas semanas. O Banco Inter, que veio logo após, com queda de 11,53%, foi impactado por um movimento internacional de realização de lucros em empresas de tecnologia, afetadas por uma alta dos juros futuros dos títulos americanos de , em meio a temor do mercado sobre pressão inflacionária nos Estados Unidos. Já os papéis da Usiminas recuaram diante da correção de commodities metálicas após medidas da China para tentar conter o avanço dos preços.
Confira abaixo as maiores altas e baixas do mês do Ibovespa:
-As 10 maiores altas
1) Eneva (ENEV3): +25,84%
2) BRF (BRFS3): +23,91%
3) Cielo (CIEL3): +22,98%
4) Ambev (ABEV3): +20,15%
5) Cia Hering (HGTX3): +19,99%
6) Eletrobras (ELET3): +19,16%
7) Eletrobras (ELET6): +17,85%
8) Iguatemi (IGTA3): +17,53%
9) brMalls (BRML3): +17,44%
10) Qualicorp (QUAL3): +16,24%
-As 10 maiores quedas
1) Suzano (SUZB3): -11,56%
2) Banco Inter (BIDI11): -11,53%
3) Usiminas (USIM5): -11,51%
4) B2W (BTOW3): -11,24%
5) Locaweb (LWSA3): -9,07%
6) Ultrapar (UGPA3): -8,57%
7) Sabesp (SBSP3): -8,53%
8) CSN (CSNA3): -7,45%
9) Klabin (KLBN11): -5,46%
10) Marfrig (MRFG3): -5,26%