Eneva leva energia mais limpa e segura a Roraima

A produção e transmissão de energia elétrica no Brasil é quase toda interligada pelo Sistema Integrado Nacional (SIN). A interconexão dos agentes, através da malha de transmissão, permite a transferência de energia entre as regiões do país, proporciona ganhos de sinergia e garante uma operação mais segura e econômica.

Roraima é o único estado que não participa do SIN e das vantagens que este proporciona. Na prática, tem uma energia instável, cara e poluente, fornecida por termelétricas a óleo diesel. A Eneva, maior operadora privada de gás natural do país e uma empresa integrada de energia, deu o primeiro passo para mudar esta realidade.

A termelétrica Jaguatirica II, da Eneva, vai abastecer mais da metade de Boa Vista com energia gerada do gás natural, menos poluente. A usina faz parte do projeto Azulão-Jaguatirica, um marco no contexto de transição energética do diesel para o gás natural.

“O volume total investido no projeto Azulão-Jaguatirica é de mais de 1,8 bilhão de reais. Ele foi realizado em um prazo de aproximadamente dois anos, tempo recorde em termos de execução de um projeto desta dimensão”, comenta Pedro Zinner, CEO da Eneva.

A empresa foi a primeira a produzir gás na Bacia do Amazonas, 20 anos após a descoberta do campo de Azulão. O gás natural é extraído e liquefeito em Azulão e transportado por carretas até Roraima para abastecer Jaguatirica II, uma termelétrica com tecnologia de última geração, o que garante maior segurança no fornecimento de energia elétrica.

Além de reduzir as emissões de CO2 em 35% no estado de Roraima, o equivalente a 178.000 toneladas a menos de gás carbônico lançadas na atmosfera, a usina Jaguatirica II consome 70% menos de água no processo.

O projeto integrado exigiu mão de obra local qualificada para sua execução e operação. A Eneva valorizou e capacitou os moradores dos municípios vizinhos e buscou contratar fornecedores da região.

Com o Programa de Qualificação de Novos Operadores, a empresa formou mão de obra para trabalhar nas operações da UTG Azulão, em Silves, e também em Jaguatirica II, em Boa Vista. Os profissionais que não foram contratados permanecem no banco de recursos humanos para futuras oportunidades. Na contratação de fornecedores locais, foram investidos mais de 90 milhões de reais de recursos do projeto.

“O grande diferencial da companhia é realmente pensar fora da caixa. Com este novo modelo de negócios, de GNL em pequena escala, a ideia é expandir a frente comercial na Região Norte, comenta o CEO Pedro Zinner.



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